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Em esclarecimento enviado ao blog, médico Yglésio Moyses refuta acusações

Em contato com o blog, o médico Yglésio Luciano Moyses contestou o conteúdo publicado, neste sábado, na imprensa local, referente a uma séria de acusações relacionadas sobre sua atividade profissional.

Médico defende-se de acusações

Futuro diretor geral do Socorrão I (Djalma Marques), Yglésio, de 32 anos e que há 9 exerce a medicina, refuta, em nota enviada a este espaço, a informação de que falta aos plantões dos hospitais que trabalha. Ele nega, por exemplo, que no ano de 2009 se ausentou, pelo período de nove meses do Socorrão, porque “simplesmente não queria trabalhar”.

“Dei entrada em 2009 no processo solicitando liberação para concluir curso de Doutorado na Universidade de São Paulo”, explica. “Obtive na avaliação do Socorrão conceito funcional como funcionário excelente, o que vai contra o que apregoam sobre mim”, acrescenta Yglésio, que foi candidato a vereador pelo PT na eleição de outubro.

Formado em medicina na Ufma e com doutorado na Usp, Moyses reage à denúncia dando conta de que responde processo de negligência médica por supostamente ter se negado a atender uma pessoa em estado grave em um hospital particular da cidade. Ele detalha, na nota enviada ao blog, que a paciente foi atendida por outro colega especialista da área de atuação da enfermidade que acometia o doente. “O processo inclusive foi submetido a voto do relator do CRM que me absolveu na primeira fase do processo. A sindicância agora segue normalmente, sem qualquer desfecho negativo”, afirma ele.

Confira, a seguir, a íntegra das explicações do médico.

Esclarecimento

Pois bem, quanto ao processo citado no Conselho Regional de Medicina, venho informar que a paciente procurou o Hospital da rede particular e foi operada no mesmo dia pelo colega responsável pelo tratamento daquele tipo de doença, sem qualquer prejuízo à sua saúde. O processo inclusive foi submetido a voto do relator do CRM que me absolveu na primeira fase do processo. A sindicância agora segue normalmente, sem qualquer desfecho negativo. Lembro que processar é direito de qualquer pessoa, mas daí a vencer o processo/ter razão há uma enorme diferença.

Sobre a lógica do processo: o fato da paciente ter sido atendida por outro colega no plantão não me imputa erro, pois a paciente não apresentava risco de morte. Também não houve erro ou negligência da instituição hospitalar privada. Como já foi dito, a paciente foi tratada e em dois dias recebeu alta sem qualquer intercorrência como consta no prontuário.

Quanto à questão das minhas faltas no período de 9 meses no Socorrão I, não faltei porque “simplesmente não queria trabalhar”, a verdade é que dei entrada em 2009 no processo solicitando liberação para concluir curso de Doutorado na Universidade de São Paulo, visando aumentar a minha qualificação e contribuir para a melhoria dos quadros profissionais do próprio Hospital. Ao contrário do que foi divulgado, solicitei licença sem vencimentos e nunca tive intenção de receber por meses não trabalhados.

Solicitação, em 2009, de licença para o doutorado‏ em São Paulo

Quanto à denúncia de utilização da imagem de criança na Internet, na época tratava-se de uma criança com um tumor de perna gigantesco, que passou meses rodando na rede estadual de saúde e que me causou consternação. Após ser informado que eu não poderia disponibilizar aquele tipo de imagem na internet eu retirei a imagem, pedi desculpas pelo acontecido e o processo foi arquivado, sem qualquer tipo de punição a minha pessoa. Se há algo para ser tirado de bom da denúncia, foi que a criança recebeu prioridade de atendimento no Hospital Aldenora Bello e recebeu o melhor tratamento possível. Isso realmente me deixou feliz.

Em relação às supostas faltas no hospital eu só posso afirmar que minha folha de ponto está devidamente preenchida e que sou cumpridor das minhas responsabilidades no meu plantão. Solicitarei cópia das folhas de ponto nos últimos 3 anos, desde que retornei do Doutorado para comprovar a minha assiduidade. Quanto à minha atuação como professor, eu fico feliz de ter recebido já na primeira festa de formatura da minha primeira turma de medicina o título de professor homenageado e de ser bem quisto por uma grande parcela do alunato. Unanimidade nunca foi algo que objetivei ser na vida.

Avaliação funcional do Socorrão como funcionário excelente

Curriculum Vitae resumido

MÉDICO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIO, SOCORRÃO I e SANTA CASA

PROFESSOR CURSO DE MEDICINA DO UNICEUMA- EMERGÊNCIAS

MÉDICAS E SIMULAÇÃO REALÍSTICA (um dos pioneiros nessa última disciplina no MA)

PRECEPTOR DA RESIDÊNCIA MÉDICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, onde realiza cirurgias laparoscópicas avançadas e cirurgia de câncer em aparelho digestivo, sarcomas de partes moles, ossos e peritônio.

DOUTOR EM CIÊNCIAS PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Residência no Hospital Público do Servidor Estadual de São Paulo – Cirurgia Geral Avançada

Professor adjunto da Universidade Federal do Maranhão- Anatomia Humana

Titular especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia

Titular especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Membro associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Membro Revisor da Revista Clinics

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