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Eliziane Gama!

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EDITORIAL JP

– Presente. A história política de Eliziane Gama foi fatal para que viesse compor as forças de oposição. Aliás, o maior e mais integrado consórcio oposicionista desde que o regime proposto por José Sarney se instalou no Maranhão. A dignidade pública de certas pessoas não lhes permite pisar na própria história. E Elziane Gama tem sido, no decorrer de seus dois mandatos, uma voz incontestável em defesa dos deserdados desse modelo; às vezes, com uma coragem singular, como restou demonstrado durante a CPI da Pedofilia, quando enfrentou praticamente sozinha os tubarões que enricavam com a exploração sexual.

Mais que um ato de adesão a uma candidatura ou mera formalização de uma coligação partidária, está acontecendo, pela primeira vez, uma união em torno de princípios. Porque disse a deputada que se trata também de uma aliança programática, respondendo o pré-candidato Flávio Dino que seu programa de governo está aberto às postulações e idéias defendidas pelo PPS e pela Rede.

Os oito principais partidos políticos do Estado fora do poder convergem, inevitavelmente, na direção de um único discurso e de um único projeto. Se há algum plebiscito para esta eleição é o do povo contra Sarney, é o da liberdade contra o absolutismo, o da alternância de poder contra a asfixia política.

Fica cada vez mais claro o isolamento do PMDB num universo de siglas partidárias de aluguel ou sem propostas ou amaldiçoadas pela corrupção, como o PT. As lideranças políticas do Maranhão, como bem frisou Eliziane Gama, finalmente atendem ao clamor popular pela unidade das oposições, e isso acontece no instante mesmo em que as forças governistas ensaiam um espetáculo de união para o público e se corroem nos bastidores em desalentada disputa de espaço e poder.

Todas as notícias de corrupção passam por aqui, todas as aferições de pobreza e atraso desabam no Maranhão, mas a elite política enriquecida nos socavões da desonestidade pública sente o chão tremer pela primeira vez. Não há como comprar partidos, não há mais como mutilar consciências; as táticas de subversão não surtem nenhum efeito.

Nem os milhões da propaganda oficial, gastos em detrimento de setores como agricultura e educação, conseguem convencer mais ninguém de que ‘continuar com a gente’ é bom para o Maranhão.

Estamos vendo candidatos desistindo de candidaturas ao Senado em nome dessa unidade, desistindo de disputar o governo. A história do Maranhão está sendo contada de outra forma e os aliados federais corruptos do poder encastelado no Maranhão também perdem popularidade.

O poder dos Sarney ficou sem discurso, ficou sem propostas. São eles contra todas as lideranças políticas do estado; são eles contra o Maranhão. A chegada de Eliziane Gama, tentada de todas as formas para fazer o jogo político do grupo Sarney, é a melhor prova de que hoje só existem dois lados em disputa: o lado deles e o lado de todos os que querem reconstruir o Maranhão.

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