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Eliziane Gama e 2016

ELiziane

Caso a deputada Eliziane Gama queira ser candidata a prefeita de São Luís em 2016, uma da primeiras providências que deve tomar é montar um grupo político que possibilite a sustentação e a defesa do seu nome.

Uma das grandes dificuldades de Gama é a falta de um grupo consolidado. A parlamentar evangélica (tem como uma das qualidades a facilidade de se expressar) sempre foi vista como uma política só, de pouco diálogo partidário e imensas dificuldades de agregação. Poucas são as pessoas próximas da deputada.

O isolamento de Eliziane pode ser visto dentro do seu próprio partido. Ela não conta com o apoio dos seus colegas do PPS. Assim foi durante as articulações para a disputa de governador. Sozinha, Gama teve que abdicar do seu projeto de disputar o Palácio dos Leões por falta de estrutura e consistência político-partidária.

Agora, a deputada federal se depara com outras situações atípicas à sua frente: de um lado um conjunto de partidos que estão em torno da base do governador Flávio Dino – as agremiações e o próprio governador devem marchar com a reeleição da candidatura de Edivaldo Holanda Júnior. Noutro, estão as siglas que compõem o grupo Sarney e que, por questões de sobrevivência, devem mirar a Prefeitura de São Luís. Por fora, esta ela, Eliziane, com seu cacife eleitoral, mas que não chega a lugar nenhum sem o amparo necessário ao seu projeto. O mais viável seria um acordo em 2o16 que possibilitasse novamente a unidade das oposições e a ela alçar vôos maiores em 2018.

Há quem defenda que Eliziane deveria ser candidata a prefeita com o apoio do clã Sarney, porém ela e as poucas pessoas que a aconselham sabem que isso significa enterrar a carreira política. Ah, se bem que esta é uma hipótese que ainda não está descartada…

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