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Editorial do Jornal Pequeno: Imagens e invenções

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Essa doeu no fígado. Dois dias depois de uma armação articulada em setores da imprensa maranhense com vistas a envolver em irregularidades e desvios o presidente da Embratur e candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, ninguém menos que a presidente da República, Dilma Rousseff, disseca as acusações ao convidá-lo para permanecer mais alguns dias à frente da estatal. Uma prova de prestígio e confiança que a imprensa de Sarney não calculou.

As acusações do jornal O Estado Maranhão contra Flávio Dino são matematicamente improváveis e aritmeticamente estúpidas. É uma rematada irresponsabilidade acusar o presidente da Embratur de promover um rombo de 20 bilhões de reais na estatal no ano de 2013, quando toda a arrecadação com gastos de visitantes estrangeiros neste mesmo ano não passou de R$ 14,5 bilhões. O exagero da cifra imaginada e plantada na imprensa por si só desmente a denúncia e confirma que tudo não passa de mais uma orquestrada invenção. É provável que nem nos governos dos presidentes Sarney e Collor de Melo, juntos, tenham se permitido rombos de R$ 20 bilhões na Presidência da República.

Acentua-se, aqui, mais uma vez, o uso dos meios de comunicação como armas de demolição moral de adversários políticos; só que, neste caso, paramentado pela tolice inconseqüente dos que, acelerados pelo assombro eleitoral, somam absurdos com más intenções e obtêm como resultado a mais total falta de credibilidade.

Enquanto o Brasil alcança a marca recorde de 6,1 milhão de turistas estrangeiros em 2013, número que mereceu destaque na imprensa mundial, inclusive nos jornais The New Tork Times e El País, essa parte da imprensa do Maranhão se amiúda e inventa que a gestão de Flávio Dino assustou investidores e empresas que atuam no ramo. Mais correto seria se dissessem que o que de fato assusta investidores e turistas são os números astronômicos da violência no Maranhão.

A verdade é que a conta do sarneisismo hoje é uma só: Flávio Dino pode chegar a qualquer momento a 60% de intenções de votos e a única forma que parecem ver para tentar mudar essa realidade é acusá-lo de corrupção. No melhor estilo Goebels, publicaram no domingo e na segunda-feira mais uma inverdade que só serve para reduzir o nível de confiabilidade desses setores da imprensa maranhense. Usando de uma semântica mirabolante, tentam revestir de ilegalidade até os contratos publicitários de uma empresa cuja principal função é promover o destino turístico Brasil internacionalmente.

Como se vê, estão apenas gastando tinta inutilmente com a moral alheia, pois enquanto desgastam a imagem da imprensa maranhense inventando notícias, o presidente da Embratur é convocado para permanecer mais alguns dias no cargo e a imprensa internacional destaca os bons resultados de sua administração. Já a imagem do governo do Maranhão no Brasil e em todos os cantos do mundo chega a causar dó.

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