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Diretor do PAM da Cidade Operária é acusado de tratar mal servidores; Direção do Posto desconhece denúncia

O blog tomou conhecimento de que servidores do PAM da Cidade Operária estão revoltados com o modelo de gestão implantado pelo diretor administrativo do órgão, chamado Marcão.

De acordo com informações, a insatisfação ocorre pelo tratamento dispensado pelo diretor aos funcionários. “Ele trata mal todo mundo, não tem sequer respeito pela privacidade dos servidores”, relatou um funcionário do órgão que prefere não se indentificar temendo represálias.

“Há vezes que ele vai chegando e entrando na sala de enfermaria, de forma autoritária, sem ao menos saber se tem um paciente sendo atendido no momento”, contou. O blog foi informado que Marcão baixou uma norma proibindo os funcionários de falarem entre si assuntos que não estejam relacionados ao local de trabalho.

“Ele mais parece um Hitler [ditador nazista alemão]. Para se ter uma idéia, até o medicamento que o médico passa, antes de ser dado ao paciente, tem que ter a autorização dele [Marcão]”, indignou-se.

Ainda segundo o funcionário, o diretor age dessa forma pelo fato de ser pessoa de confiança da diretora geral do PAM, Kátia Lobão. Ele revelou ainda que o atendimento não tem sido suficente diante da demanda de pacientes da região. “Só são distribuídas apenas 30 fichas por dia para uma comunidade muito grande que procura o posto. É raro quando não tem confusão”, afirmou.

O denuciante disse ainda que as ambulâncias servem de transporte para buscar o almoço dos funcionários. “O que era para carregar pessoas doente, serve agora para transportar quentinhas”, ironizou.

Outro lado

A direção do PAM Cidade Operária desconhece a denúncia contra o diretor administrativo, e ressalta que as recomendações feitas (informalmente, e não por meio de portarias) aos funcionários visa evitar intervalos no horário de trabalho que prejudicam o bom andamento dos serviços prestados à população. Independente do assunto, rodas de conversa que atrasam o trabalho dos funcionários não podem ser tornar rotina.

A direção do PAM Cidade Operária esclarece que o veículo utilizado para o transporte de funcionários há muito não funciona como ambulância, já que aquela unidade já adquiriu uma ambulância nova, que passará a ser usada somente quando o PAM for reinaugurado, provavelmente no mês de agosto.

Atualmente, como não há atendimento de urgência e emergência no PAM (que está em obra), não há ambulância em operação.

E quanto ao limite de 30 senhas para atendimento por dia, a direção do PAM informa que esse procedimento se faz necessário diante da capacidade de atendimento diário daquela unidade, definida de acordo com o número de profissionais e de recursos financeiros.

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