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Direito de resposta de Fábio Câmara ao diretor do Socorrão I, Yglésio Moyses

O vereador Fábio Câmara (PMDB) encaminhou agora à noite ao blog do John Cutrim direito de resposta à carta do diretor-geral do Socorrão I (Djalma Marques), Yglésio Moyses, publicada neste blog onde o médico condena as atitudes tomadas pelo parlamentar contra a sua gestão no comando do Socorrão I e em desfavor da administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Em carta divulgada mais cedo neste espaço (reveja AQUI), Yglésio diz que Câmara persegue sua gestão no Socorrão. “Vossa Exa. compõe um grupo político que age através de práticas conhecidas: disseminar notícias sem cabimento, desmoralizar os adversários, tentar ‘destrui-los’, não fisicamente, mas sim com execração pública. O seu grupo trabalha para valer a máxima de que “uma mentira contada muitas vezes se torna uma verdade”, denunciou Moyses.

Logo abaixo segue publicado direito de resposta solicitado pelo vereador, o qual o titular deste blog de forma democrática publica, mesmo discordando de seu teor. Obs.: foto e grifos do autor são do texto.

Em resposta ao diretor do HMDM – Hospital Municipal Djalma Marques – Yglésio Moyses

FABIO (6)

Senhor Diretor

Vou usar a sua própria redação para formular a minha resposta, até para que eu não seja acusado por você ou por quem quer que seja de estar inventando atos ou fatos.

Vossa Excelência, desde o primeiro dia de mandato tem direcionado grande parte de sua energia vital com o intuito de polemizar com os meus atos enquanto Diretor do Socorrão I.” – Aqui se revela a forma subliminar de como o diretor Yglésio Moyses se vê. Ele se acha e se entende como o centro do universo e acredita mesmo que tudo gira em redor dele. O meu mandato tem sido aplicado propor, a questionar e a fiscalizar todos os setores da administração pública e não somente aos atos do diretor do Socorrão I. A subjetividade de um direcionamento de minha ‘energia vital’ é uma baboseira sem tamanho. Tenho atuado propondo e questionando educação, saúde, transparência, comunicação, infra-estrutura, limpeza pública e saneamento, administração e planejamento, segurança, esportes e juventude, previdência, trânsito e transportes. A verdade é que, num universo de incompetências reveladas pela atual gestão à frente da prefeitura de São Luís do Maranhão, o diretor Yglésio é só um grão de pó. Quase inexiste! E sempre que teima em aparecer o faz de forma amadorística, questionável, imprudente e sofrível, tão sofrível quanto a sua capacidade de escrever: “…Vossa Excelência e alguns setores da imprensa que são muitos ligados a sua pessoa…”; “…pacientes que comiam tão somente frango exclusivamente.

“- Fico-me questionando”… ??? Para alguém que ostenta a titulação de DOUTOR – não por ser médico, mas por ter diploma de doutorado – e escreve mal assim, acaba por permitir muito mais ser questionado em sua capacidade de produzir o mais complexo ante a incapacidade flagrante de produzir o mais elementar.

Mas os erros do doutor diretor vão para além da redação. Problema mesmo se encontra é quando ele tenta escrever uma história sem possuir o devido preparo administrativo para tanto.

Quando eu me refiro ao prefeito de São Luís como E. de H. Júnior e não EDI-H como afirma o doutor, faço essa referência reportando-me ao nome do prefeito como ele é exatamente grafado: Edivaldo de Holanda Braga Júnior. Aliás, o E foi uma criação não minha e sim do marqueteiro do projeto vencedor das eleições majoritárias municipais de 2012. É, É, É 36. É Edivaldo… Assim cantava a musiquinha!

“…a fome não espera burocracia, a fome não espera articulações políticas.” Por essas palavras apelativas, até parece que eu sou o cara mau e o doutor diretor é que é o bom moço. Só que esse aparente bom moço está sendo processado por se negar a atender uma paciente em uma unidade de saúde PRIVADA da capital. Agora, imagine o que esse bom moço não é capaz de fazer na administração PÚBLICA onde ele não é o MÉDICO apenas, mas o DOUTOR DIRETOR? Propositalmente ou por ignorância plena, o doutor diretor passa por alto o fato de que foi decretado, pelo seu prefeito, ESTADO DE EMERGÊNCIA na saúde pública de São Luís. Se o doutor diretor não sabe, numa situação de decretação de emergência ou de calamidade pública, o poder público sai do estado democrático de direito onde só se pode fazer o que as leis permitem, e passa a vigorar sob o regime do estado de exceção, no qual os gestores públicos se sobrepõem à burocracia, não precisam esperar e ficam, ainda que seja por um tempo determinado, cobertos legalmente para agirem como a situação requer e sanarem as dificuldades mais imediatas verificadas. Se o prefeito E. de H. Júnior, o secretário de educação e o doutor diretor não sabem o que fazer com a medida administrativa que tomaram, aí o problema não é do vereador Fábio Câmara.

Também não é problema do vereador Fábio Câmara o que a gestão do prefeito E. de H. batizou de herança maldita deixada por Castelo e usa como MULETA, Deus sabe lá até quando. Diz o doutor diretor: “Prefeito derrotado João Castelo, o mesmo que deixou a Saúde do Município completamente destruída. Era isso que vocês queriam? A continuidade do caos…” É verdade que o diretor Yglésio só entrou no ônibus ou no trem agora. Também é verdade que ele já quer sentar na janela. Mas só para refrescar as lembranças do diretor e dos holandistas, quem APOIOU, PEDIU VOTO, VOTOU, ELEGEU O PREFEITO JOÃO CASTELO, PARTILHOU DESSA ADMINISTRAÇÃO COM CARGOS E AÇÕES E OUTRAS BENESSES, TEVE O PAI SUPLENTE TORNADO DEPUTADO EFETIVO PELO CASTELO, FOI VEREADOR DANDO SUPORTE PARA A GESTÃO, TORNOU-SE DEPUTADO FEDERAL COM A AJUDA DO PREFEITO JOÃO CASTELO FOI O POLÍTICO E. de H. Júnior. O Castelo que o Fábio Câmara apoiou não ganhou a eleição. Portanto, de quem é, afinal, a maior parcela de culpa sobre o que está aí para ser administrado?

Afirma o doutor diretor: “Vossa Exa. compõe um grupo político que age através de práticas conhecidas: disseminar notícias sem cabimento, desmoralizar os adversários, tentar ” destrui-los”, não fisicamente, mas sim com execração pública.” Perdeu uma grande chance de ficar calado! Eu Sou do PMDB, o partido que governa o Maranhão ao lado do PT do diretor do socorrão I. O meu PMDB e o seu PT, Senhor diretor, estão juntos e misturados NACIONAL, ESTADUAL e MUNICIPALMENTE. Em 2012 vocês indicaram o candidato e nós indicamos o vice. E em 2014, ao que tudo indica, o grupo político ao qual eu pertenço continuará a ser o mesmo grupo político ao qual Vossa Senhoria continuará a fazer parte. A menos de se desfilie e busque em outra sigla dar eco ao seu frustrado sentimento oposicionista.

Eu não tive qualquer participação na sugestão, promoção ou incentivo à realização de ato ligado aos servidores do H.M.D.M. Afirmo, porém, que jamais me negarei de por o meu mandato a serviço de qualquer trabalhador ou trabalhadora que dele precisar.

Por fim, quero firmar aqui o compromisso de enviar ao diretor do H.M.D.M., CD com cópia da sua fala quando da realização da reunião com a presença de 11 vereadores nas dependências da referida unidade de saúde da capital. E que todos os ouvidos ouçam e que cada um conclua por si só o que e como falou o diretor Yglésio Moyses sobre funcionários, médicos e gestores da saúde.

Fábio Câmara
Vereador de São Luís

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