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Dino sobre manifestações: “Espero que a polícia não precise atuar”

Desde que extremistas voltaram a fazer protestos nas ruas e que ônibus chegaram a Brasília trazendo manifestantes novamente ao QG do Exército, o ministro da Justiça, Flávio Dino, tem ido às redes sociais para garantir a ordem. Na manhã deste domingo, ele voltou a escrever e disse esperar que não ocorram atos violentos e que a polícia não precise agir.

Além disso, ele apontou que “tomada de poder” só vai acontecer nas próximas eleições, em 2026.

“Ontem [sábado, 7/1] conversei com governadores, inclusive que não são do nosso campo político. Queremos que a lei prevaleça e não haja crimes. Estou em Brasília, espero que não ocorram atos violentos e que a polícia não precise atuar. ‘Tomada do Poder’ pode ocorrer só em 2026, em nova eleição”, escreveu em uma rede social.

Veja o post:

No sábado, Flávio Dino afirmou ter convocado a Força Nacional para atuar em Brasília. A medida é uma reação à chegada de vários bolsonaristas ao Distrito Federal nos últimos dias com a promessa de realizar uma grande manifestação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Força Nacional atuará em conjunto de todas as outras forças federais e do DF disponíveis. “Assinei agora Portaria autorizando a atuação, em face de ameaças veiculadas contra a democracia”, disse. Mais cedo, Dino já havia publicado que não haveria a promoção de “guerra”.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou à Grande Angular, do Metrópoles, que as manifestações bolsonaristas na Esplanada do Ministérios estão liberadas desde que ocorram de maneira “pacífica”. Segundo o chefe do Executivo local, a ordem dada às forças de segurança da capital foi para que seja mantida “a tranquilidade e a segurança”.

Nova movimentação
Após bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente Lula planejarem uma nova manifestação neste final de semana, o Metrópoles flagrou a chegada de caravanas ao QG de Brasília, na manhã deste sábado. Até às 12h30, ao menos 11 ônibus haviam chegado ao local.

Por conta do Exército ter fechado diversas vias do Setor Militar Urbano (SMU) para o trânsito de veículos, ao menos cinco ônibus foram obrigados a desembarcar os manifestantes no Eixo Monumental.

A maioria dos veículos são oriundos de Mato Grosso e Espírito Santo. (Metrópoles)

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