A presidente Dilma Rousseff ampliou o roteiro de cidades por onde passará nesta quinta-feira (20). Além de ir a Belém e a Marabá, no Pará, ela ainda visita Imperatriz, no Maranhão, para inauguração de fábrica de celulose da Suzano.

O que mais chama a atenção na visita de Dilma ao Maranhão é o provável encontro que a presidenta que foi perseguida pela Ditadura Militar terá com um dos maiores algozes pró-ditatura no Maranhão. Chama-se José Sarney.

O encontro acontece no mês em que o Golpe Militar completa 50 anos e pode ter uma péssima repercussão para a imagem da presidenta. Alguns dizem tratar-se da “Dilma sufocada pelos defensores da Ditadura no Maranhão”.

O caso foi relembrado pelo jornal O Globo neste final de semana, trazendo diversas matérias das décadas de 1960, 70 e 80 nas quais Sarney defendeu a Ditadura, os Atos Institucionais (que cerceavam as liberdades dos brasileiros) e os generais responsáveis pela tortura de milhares de brasileiros, incluindo maranhenses.

FÁBRICA

Segundo a Suzano, a fábrica do Maranhão será uma das mais modernas do mundo, com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose para exportação, totalmente autossuficiente em energia e que terá gerado mais de 15 mil empregos.

No total, Dilma terá participado de 5 cerimônias em 5 cidades diferentes em dois dias. Em Fortaleza, ela entrega máquinas a 141 municípios e depois segue para Sobral, onde vai anunciar ações do programa “Água para Todos” em celebração ao Dia de São José, comemorado nesta quarta-feira.