“O sistema de Segurança do Maranhão está completamente precarizado”, disse o deputado Bira do Pindaré (PT) em discurso, na manhã desta quarta-feira (5), da tribuna da Assembleia Legislativa.

O parlamentar que foi vítima de uma tentativa de assalto em sua própria residência, no mês passado, voltou a abordar a temática da violência após o deputado Marcos Caldas (PRB) denunciar outra tentativa de assalto.

Marcos Caldas (PRB) relatou que bandidos, usando um automóvel VW, marca Pólo, de cor prata, tentaram invadir sua residência, localizada no Jardim Eldorado, no final da na tarde de terça-feira (4).

Por conta disso, Bira exigiu da Secretaria de Segurança Pública providências urgentes no sentido, sobretudo, de investir em policiamento e monitoramento ostensivo. “Hoje a população está assustada. É impressionante como os meus vizinhos, do bairro que moro, falam em se mudar para apartamentos e condomínios fechados. E acho que não é essa a solução. A solução não vai ser construir muralhas particulares e segurança privada”, advertiu o deputado.

O petista apresentou uma indicação ao governo do Estado para que faça um levantamento estatístico das ocorrências, e disponibilize isso a todos os cidadãos. Também solicitou investimentos no policiamento ostensivo de maneira adequada, com serviço de inteligência. E, ainda, investimentos na contratação de mais profissionais para a segurança, assim como a realização de concursos.

“O policial é o principal agente da política de segurança. Se não há valorização desse profissional evidentemente que vamos ter um prejuízo e todos nós estamos expostos à criminalidade. Então por essa razão eu penso que é preciso que haja medidas mais articuladas, mais integradas, mais planejadas para que haja mais eficiência em relação ao sistema de segurança”, destacou.

Para o petista outros serviços também não funcionam na capital, estão completamente precários. Os números de homicídios em São Luís do Maranhão são números de guerra. A população está assustada, com a sensação de completo desamparo em relação à Segurança Pública.

“O sistema de viatura da comunidade não funciona, você liga para o celular não tem quem consiga falar com um policial. você só consegue ser socorrido quando você tem um amigo na Polícia, porque o 190 ele também é ineficiente, é ineficaz”, concluiu.