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Denúncia de corrupção envolvendo pai apavora Edinho Lobão

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Antes de aceitar o acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa antecipou o efeito devastador de suas denúncias: “Se eu falar, não vai ter eleição”. Temendo sair como o único prejudicado após as revelações de propina e corrupção dentro da estatal, o executivo decidiu relatar à Polícia Federal como e com quem agiu – e, conforme VEJA revelou na edição desta semana, trouxe uma lista de três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais que embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.

O ex-diretor de Abastecimento agia em parceira com o doleiro Alberto Yousseff, considerado pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro. Os dois comandaram a ação, descoberta na operação Lava Jato da Polícia Federal, com movimentação superior a 10 bilhões de reais, em que foram desviadas verbas da Petrobras para o bolso de políticos e partidos. O caso veio à tona em março deste ano e, com detalhes ainda mais contundentes revelados a um mês das eleições, deve incendiar ainda mais a campanha eleitoral.

As denúncias atingem diretamente a candidatura de Lobão Filho (PMDB) ao governo do Maranhão.

O ministro de Minas e Energia Edison Lobão será investigado pela PF com a delação de Costa, assim como a governadora Roseana Sarney, apoiadora da campanha de Lobão Filho, também lembrada em depoimento. Os dois são os principais fiadores da campanha de Edinho Lobão, o que dá ainda maior força à oposição em um Estado devastado após décadas da gestão Sarney. “Chega. Basta. Hora de tirar o Maranhão das páginas policiais. Essa gente enrolada com a Polícia Federal não pode continuar no governo”, disse, pelo Twitter, o candidato do PCdoB Flavio Dino. “Basta de escândalos com doleiros, lagostas e propinas”, continuou, evidenciando que o caso será incorporado à sua artilharia contra Lobão Filho.

Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.

Paulo Roberto acusa o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA) e Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, de participar do balcão de distribuição de propina onde embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da Petrobras, segundo publicação da Revista Veja.

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