O Complexo Penitenciário de Pedrinhas continua uma zorra. Neste ano, já são treze o número de óbitos na penitenciária. Em todo o Maranhão, já são dez detentos mortos em 2014. Foram 60 os presos assassinados no complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, em 2013.

Sem nenhum controle, os presos continuam fazendo o que querem. Uma desorganização total com a complacência de terceirizados que atuam no monitoramento dos presidiários. Entra de tudo na cadeia, que vai desde celulares a facas e armas de fogo, facilitando bastante a vida dos bandidos.

De dentro das grades, sem nenhum obstáculo os presos continuam ordenando assaltos, planejando sequestros e assassinatos a serem executados aqui fora. Quem é penalizada é a população, sob o olhar comprazente das autoridades.

A situação tende a piorar. Novos detentos devem morrer. Não há pulso firme daqueles que são diretores de Pedrinhas. Com a frouxidão daqueles que eram para comandar (perderam há muito tempo o controle, bom que se diga a verdade), os encarcerados fazem algazarra.

Em janeiro, até conseguiram manter a ordem no complexo, quando o Cel. Ivaldo Barbosa, com o auxílio do Batalhão de Choque da PM, liderava as operações de segurança no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. À frente da segurança de Pedrinhas, juntamente com outros oficiais, o Cel. Ivaldo, Comandante do Policiamento Especial da Polícia Militar, vinha desenvolvendo um trabalho eficaz e enérgico.

Depois, não se sabe por quais motivos (talvez uma imposição das facções), Ivaldo foi afastado. Os aprisionados chegaram a fazer churrasco comemorando a saída do coronel.

O Complexo de Pedrinhas é um caldeirão do crime sem nenhum controle, onde a vontade dos presos, a desorganização, a inoperância, enfim, a balbúrdia prevalece. O governo Roseana Sarney não está nem aí.