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Congresso da Central de Movimentos Populares

9837_512983375458794_595724990_nA Prefeitura de São Luís participou neste sábado (28) do IV Congresso da Central de Movimentos Populares, que reúne entidades da sociedade civil congregadas para propor políticas públicas em prol da cidade. Além de proporcionar um ambiente de debate quanto às demandas urbanas, o Congresso elegeu cinco representantes estaduais que vão estar no evento nacional ainda este ano.

Compuseram a mesa de abertura do evento o assessor especial da Prefeitura para Assuntos de Habitação, Geraldo Castro; a coordenadora da União Estadual por Moradia Popular, Creusamar de Pinho; e o presidente do Conselho Municipal de Pessoa com Deficiência, Márcio Azevedo. Geraldo destacou a preocupação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior em ouvir a sociedade civil e a valorização dada pela gestão à construção de soluções viáveis para a cidade de forma compartilhada.

Ele apontou que é imprescindível a verificação das áreas de risco para que haja remanejamento e reforço da segurança da população. O assessor especial da Prefeitura citou projetos com utilização de equipamentos urbanos de forma planejada para ampliar o índice de habitabilidade.

“Além dos programas de construção de unidades habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, nossa pauta privilegia também a regularização fundiária e as intervenções urbanísticas. Nós respeitamos as comunidades que já construíram suas habitações e desenvolveram áreas de expressão cultural, de patrimônio material e imaterial nas localidades em que se fixaram. Por isso, queremos estar sempre próximos à sociedade civil, a fim de resolvermos os entraves conjuntamente”, expôs Geraldo.

Para Janete Araújo Amorim, uma das coordenadoras da União Estadual por Moradia Popular, os interesses do poder público municipal e dos movimentos sociais representados no Congresso são convergentes. “Queremos que todos tenham direito à moradia digna, com toda infraestrutura de saneamento básico, pavimentação asfáltica e equipamentos comunitários”, comenta.

O coordenador da Central de Movimentos Populares, Elias Santos Filho, reitera a necessidade de voz das entidades organizadas. “Uma das nossas bandeiras de luta é para que haja participação popular. Por isso, os espaços de conselhos e conferências são interessantes na construção dessa unidade”, ressalta Elias.

Mestre em Ciências Políticas pela PUC-SP, Silvio Bembem, fez uma análise da conjuntura atual do Maranhão e uma reflexão sobre a desigualdade e a questão urbana. Ele considera as relações locais fundamentais para o desenvolvimento humano e reforça a importância dos movimentos sociais. “O modelo alternativo viável é a participação, essa intervenção da sociedade nas políticas públicas que gera a tendência à alteração do sistema e a melhora efetiva. As demandas das lutas sociais devem ser escutadas”, defende.

Fazem parte da Central de Movimentos Populares representações sociais como o Movimento LGBT Gayvota, a União por Moradia Popular, o Fórum de Regularização Fundiária Metropolitana, o Centro de Cultura Negra e o Fórum de Defesa da Criança e do Adolescente da Vila Luizão.

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