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Coesão e confusão

A conjuntura política maranhense a pouco menos de 6 meses do pleito eleitoral apresenta um quadro inédito, com inversão histórica de posições. A essa altura, normalmente, a oposição não tinha um projeto eleitoral unificado e bem definido; o governo, por sua vez, já estava até com a campanha estruturada, ensaiando os passos a serem dados a partir do início da campanha.

É algo que revela o grau de fragilidade do bloco político, que, sob comando do grupo Sarney, controla o Palácio dos Leões desde 1965. E, mais que fragilidade, escancara um nível de divergências muito acentuado e jamais visto no grupo Sarney.

Por outro lado, a oposição dá passos firmes na construção da unidade. Ainda com questões importantes a resolver, como vice e suplências na chapa de senador, o certo é que os partidos oposicionistas demonstram força, ampliam espaços na formação de uma ampla coalizão e consolidam o favoritismo de Flávio Dino na corrida eleitoral.

Maranhão 2014. De um lado governo frágil e dividido; de outro, oposição forte e unida. O resultado previsível disso, se nenhum desatino for cometido, é a vitória eleitoral em outubro com potencial de abrir um novo ciclo na história maranhense. (Informe JP)

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