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Coação e constrangimento: Roseana usa governo para chantagear prefeitos

Por Lígia Teixeira

Desde que venceram as eleições municipais do ano passado, os prefeitos da oposição maranhense buscaram adotar uma postura diferente em relação ao modo de governar.

Partiu da oposição o movimento de extinção de uma velha prática maranhense: usar a máquina pública para servir a interesses político-partidários de gestores municipais e estaduais.

roseana-leoAssim, prefeitos alinhados ao projeto oposicionista, trabalham na formulação de parcerias com o governo do estado, afim de beneficiarem seus municípios, atitude antes impensável nas antigas relações entre prefeitos e governadores.

Mas o Governo do Estado não aceita essa nova postura e tenta a todo custo constranger os gestores municipais, condicionando a realização de parcerias à transferência de prefeitos oposicionistas para a base aliada do grupo Sarney. Para tanto, Roseana usa aliados, secretários de governo e os meios de comunicação.

Em outra via, o grupo Sarney opera instituições para tentar comprometer a administração dos prefeitos da oposição. Caso emblemático foi a publicação no Jornal O Estado do Maranhão de um relatório apócrifo do TCE, tentando comprometer a administração da prefeita de Matões, Suely Pereira (PCdoB).

A operação do governo do estado para constranger prefeitos da oposição funciona ao mesmo tempo para tentar abafar a adoção de novos costumes na política maranhense e para forçar os prefeitos a uma aliança política com o grupo Sarney.

Atitude covarde e ilegal, uma vez que o governadora usa o cargo que ocupa e os recursos públicos que administra para pressionar os gestores.

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