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Chegou ao limite! É hora de um grande pacto pelo fim da criminalidade no MA

Não dá mais para ficar apenas olhando a barbárie que assola o estado com o crescimento desenfreado da violência. São assaltos, homicídios, sequestros, estupros, e atrocidades de todos os tipos, praticados a toda hora e em qualquer local de São Luís e do interior do estado, sem que haja uma resposta repressiva do governo e autoridades competentes.

assalto-bes2Tutor responsável por garantir a segurança do cidadão, o governo do Estado já provou que não tem condições mais de conduzi-la. É falho sob todos os aspectos. Hoje o Maranhão, infelizmente, tem o menor efetivo de policiais do País – nenhuma novidade, afinal somos mesmo o último em tudo.

Em decorrência disso, meliantes não têm mais hora para agir, mediante a ausência do aparato policial. Não são vistos viaturas nas ruas e tampouco policiais. A população fica a mercê dos bandidos. Nunca os índices de roubos e homicídios foram tão elevados no nosso Estado. Evidente que isso é uma realidade no Brasil inteiro, mas em termos proporcionais estes índices são considerados altíssimos no Maranhão.

Um dos fatores que contribuem para a falência do nosso sistema de segurança está logo na linha de frente de combate. A Polícia Militar do Maranhão, principal braço de repressão à criminalidade, está desestruturada e sem comando. Nossos policiais totalmente desmotivados. É grande o número deles que abandonam a corporação todos os meses. Ou passam em concursos ou buscam outra profissão.

Há de se considerar existem excelentes policiais no quadro da Polícia Militar do Maranhão. Homens valorosos que honra com muita dignidade a caserna. Por outro lado, sabe-se que não depende somente do esforço destes corajosos de farda quando, em contrapartida, não existem condições apropriadas de trabalho, equipamentos suficientes e bons salários. Não custa lembrar que pela primeira vez houve uma greve na história da PM no MA. De lá para cá, a governadora fez pouco caso das reivindicações. Nada mudou.

Lamentavelmente, essa é a realidade do nosso estado. Não vemos investimentos suficientes sendo aplicados a fim de reverter esse quadro alarmante, a não ser discursos retóricos do midiático secretário de Segurança do Estado, que segundo ele há apenas uma sensação artificial de insegurança. Algo que não condiz com a realidade.

Ante a inoperância do aparelho de segurança do estado, urge nesse momento que todos os segmentos e esferas de poder unam-se no combate a essa epidemia de criminalidade que prolifera pelo nosso estado. É hora dos poderes e sociedade se reunirem e, juntos, enfrentar de frente com as armas necessárias a bandidagem.

É hora de darmos as mãos, independente de ideologia, crença partidária e pensamento religioso. Se não houver urgentemente esse pacto, daqui uns tempos os homens de bem e trabalhadores desse estado não poderão mais sair. Os bandidos estarão nas ruas soltos e nós, no lugar deles, presos em casa. Chegou ao limite!

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