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Cerca de 3.000 pessoas participam de manifesto organizado por sindicatos e movimentos sociais em São Luís

Cerca de 3.000 pessoas participaram de uma manifestação nesta quinta-feira no centro de São Luís. A maioria das reivindicações foi direcionada ao governo Roseana Sarney, duramente repudiado pelos que compareceram ao ato.

Convocados por centrais sindicais e movimentos sociais, os participantes do Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações caminharam pela cidade no início da tarde até a rampa que dá acesso ao Palácio dos Leões (sede do governo do Estado), onde houve um ato de encerramento.

Policiais Militares e Bombeiros se incorporaram ao movimento.

O evento começou na Praça Deodoro, seguiu pela Rua Rio Branco e avenida Beira-Mar. Logo após, os manifestantes fizeram uma parada na ponte José Sarney (rebatizada de ponte Acorda Maranhão) e de lá rumaram ao Palácio dos Leões, onde chegaram por volta das 18h30.

Entre as reivindicações expressas durante a manifestação estavam combate a corrupção e impunidade no Maranhão, reforma agrária e urbana, benefícios trabalhistas, mais recursos para educação e saúde, redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas, democratização da comunicação e fim da oligarquia Sarney.

Os trabalhadores defenderam o fim das terceirizações e a profissionalização do serviço público no Maranhão. “O governo do Estado demonstra que continua com ranço do neoliberalismo ao contratar empresas privadas, inclusive de correligionários políticos em prejuízo da qualidade do serviço público e a precarização dos direitos dos trabalhadores contratados. O secretário Ricardo Murad terceirizou toda a rede de saúde e hoje o que vemos é o fechamento para reforma o Centro de Saúde Genésio Rêgo sem motivo plausível e a não entrega para a população do Hospital Pam Diamante, após quatro anos fechado para reforma”, criticou um dos manifestantes.

Ao serem impedidos pela Polícia Militar de terem acesso ao Palácio dos Leões, os manifestantes criticaram duramente a postura da governadora Roseana Sarney de não dialogar com os movimentos sociais. Em discursos inflamados, os revoltosos expuseram o descaso com o que o atual governo trata a população maranhense, o que levou o estado aos piores indicadores sociais e muita miséria, pobreza e sofrimento.

Pautas

– Água e saneamento ambiental para toda população maranhense

– Concurso Público

 – Combate a corrupção e impunidade no Maranhão

– Cumprimento da Lei do Piso do Magistério

-Transporte público de qualidade

– Auditoria da dívida pública

– 10% do PIB para a educação e saúde

-Reforma política e realização de plebiscito popular

– Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários

– Contra os despejos forçados no Maranhão

-Reforma Agrária e Urbana

 – Contra os conflitos de terra patrocinados pelo latifúndio e o agronegócio

– Fim da oligarquia Sarney

 

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