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Cenário nacional é de reajuste

O cenário econômico adverso do país já foi sentido este ano no setor de transporte público em várias capitais do Brasil. No mês passado, capitais nordestinas como Maceió, Fortaleza e João Pessoa já haviam tido o valor das passagens aumentado. Com a indicação de ampliação do contexto negativo para a economia do país, o reajuste foi fixado em R$ 0,40 no Rio de Janeiro e em R$ 0,50 no Rio Branco, que ilustram a chegada de novos valores também fora do Nordeste. A alta no preço dos insumos, principalmente no do combustível, foi um dos fatores preponderantes para que a manutenção do valor da tarifa fosse inviabilizada.

Em Teresina, o acréscimo foi de mesmos R$ 0,40. Em São Luís, depois de muitas negociações, a Prefeitura conseguiu tornar o impacto do realinhamento da tarifa de ônibus da capital para a população menor do que o desejado pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET). A proposta dos empresários era elevar a tarifa para R$ 3,57, valor considerado muito alto pela Prefeitura, que chegou ao acordo de R$ 2,80. Ainda com o aumento, o valor médio da passagem na capital maranhense é menor do que na maioria das demais.

A decisão, segundo informou o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, foi de caráter emergencial devido a documento recebido do SET que ameaçava não cumprir o que foi acordado na Procuradoria do Trabalho, quando do acordo para reajuste dos salários dos trabalhadores do setor. “Nossa preocupação maior foi essa: evitar a paralisação do setor de transporte, o que traria muitos transtornos à população”, revelou o secretário.

“O realinhamento das tarifas foi feito para fazer a cobertura do aumento do combustível, manutenção dos ônibus e mão-de-obra e justamente para que não houvesse paralisação da frota. Houve aumento em todo o Brasil e, ainda assim, a tarifa média de São Luís é uma das menores”, disse o secretário de Trânsito e Transporte, Canindé Barros.

A média tarifária da capital ficou em R$ 2,66, valor menor do que em muitas capitais, tais como Aracaju e Salvador, esta última com tarifa no valor de R$ 3. Com o realinhamento de preço, a tarifa de R$ 1,60 passou para R$ 1,90 a de R$ 1,90 para R$ 2,20 e a de R$ 2,40 para R$ 2,80.

Alegando prejuízos, o sindicato queria reajuste de 30% tendo conseguido apenas 16%. “Se não houvesse acordo, a população poderia sofrer com a paralisação do setor. Isso nos preocupou bastante porque a partir do momento que você para o sistema de transporte, as pessoas são obrigadas a buscar alternativas para chegar ao trabalho, à escola e, neste momento, têm que pagar mais caro ao utilizar um táxi, por exemplo”, acrescentou o secretário.

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