A campanha que elegeu Barack Obama, em 2008, nos Estados Unidos contou com uma ferramenta fundamental: a internet. Obama tinha cerca de 120 mil seguidores no Twitter (hoje são quase 5 milhões), um grupo no Facebook com 2,3 milhões de membros e um vídeo no YouTube que teve 11 milhões de acessos.

Percebendo que as redes sociais estão em alta e com o objetivo de começar a angariar votos, alguns políticos começaram a aderir algumas redes sociais. Na eleição de 2010 no Brasil, o Facebook e o Twitter foram a mais usada por eles. No Maranhão o fenômeno foi idêntico. Os dois principais candidatos ao governo, Roseana Sarney e Flávio Dino apostaram alto na campanha pela web. Foi uma verdadeira guerra virtual travada entre partidários de Dino e de Roseana.

Na eleição deste ano não será diferente, ainda mais com a abrangência, cada vez maior, de adeptos das redes sociais no país.

Os candidatos terão a chance de usar vários recursos da internet para ampliar o alcance das suas campanhas. Blogs, e-mails, sites e redes sociais aumentam a participação do eleitorado no debate político e formam uma comunidade de pessoas altamente multiplicadoras que, na contagem final, podem fazer a diferença.

Vai ganhar a briga na internet quem se munir de maneira correta, tiver um bom poder de argumentação e, principalmente, utilizar as ferramentas web de maneira coerente.

Os blogs, o facebook e o twitter terão um grande poder de definir o voto do eleitor e influenciar no debate eleitoral, sobretudo na turma mais jovem, adeptos da era da tecnologia e das novas mídias de interação.

Em comparação com o horário político e a mídia tradicional, a internet é o lado B da sucessão municipal. A internet hoje influencia os meios de comunicação tradicionais, como a televisão e os jornais. Oferece um desfile de opiniões e pontos de vista muito mais variado do que o universo à vista na mídia tradicional, onde o cidadão comum pode ter um espaço para ampliar sua opinião e preferência.

Em São Luís, apenas dois candidatos a prefeito tem intensificado suas campanhas eleitorais na internet – João Castelo e Edivaldo Holanda Júnior. Eles possuem páginas no facebook, twitter e sites de campanha (o do tucano em desenvolvimento, com inauguração prevista para a tarde de amanhã).

Os militantes virtuais dos dois postulantes ao Palácio La Ravardière tem usado a rede para convocar a população para caminhadas, carretas, reuniões bem como para divulgar propostas, projetos e atos de campanha de seus candidatos. E até mesmo para atacar o adversário. Tão logo foi liberada a propaganda eleitoral, Castelistas e Holandistas travam uma verdadeira batalha virtual na web, bem diferente do que ocorrem nas ruas, onde o clima de campanha ainda é ameno.

Debates, discussões, provocações, algo natural e democrático em qualquer campanha, ocorrem diariamente entre os dois lados.

Faz parte do jogo. Semelhante ao que se pode visualizar nestes primeiros dias de campanha em São Luís, nas redes sociais, a disputa, também, está polarizada entre Castelo e Edivaldo Jr.