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Carlos Lula rebate fakenews que atrela vacina contra a Covid-19 a câncer e HIV

O Senado Federal promoveu, nesta segunda-feira, 14, um debates para discutir a eficiência do passaporte vacinal. A sessão, presidida pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), aliado do Palácio do Planalto na CPI da Covid-19, contou com a presença de deputados estaduais, médicos infectologistas e neurologistas. Além da crítica à implementação da obrigatoriedade da vacinação, alguns participantes atrelaram a aplicação dos imunizantes contra a Covid-19 ao risco de desenvolvimento de novas doenças, como câncer e Aids.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula rebateu as falas.

“Completamente irresponsável a atitude do senador Eduardo Girão ao presidir sessão no Senado e levar um verdadeiro show de negacionismo e de fake news sobre a eficácia das vacinas contra a Covid-19. Estamos assistindo políticos espalharem absurdos sobre os imunizantes, relacionando a vacinação com doenças como câncer e HIV. Tudo isso, claro, sem comprovação científica. Teorias negacionistas da redoma ideológica na qual fazem parte. O que mais temos são comprovações científicas, devidamente estudadas, testadas e confirmadas de que a vacinação é segura e, até o momento, apenas ela é capaz de nos fazer sair dessa pandemia. Por favor, cuidem de vocês. Tomem a vacina e espalhem sempre a verdade”, disse Carlos Lula.

Durante a sessão, realizada em plenário virtual, participantes deram declarações falsas ou sem nenhum embasamento científico, como a associação das vacinas ao aumento de casos de câncer.

A médica potiguar Roberta Lacerda foi uma delas. “Chamo a reflexão de todos aqueles que se submeteram a um screening (rastreio) muito detalhado de suas avaliações cardiovasculares e, como vou mostrar, oncohematológicas. O número de casos de cânceres vai aumentar muito.”

Ao atacar o passaporte da vacina, o médico José Augusto Nasser fez uma comparação estapafúrdia entre e a Covid e o vírus da Aids. “Uma pessoa pode entrar com tuberculose, hepatite ou Aids dentro de um estabelecimento, mas não pode entrar sem passaporte da vacina? E o que tem de diferente por trás de tudo isso?”

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