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Cancioneiro Elomar se apresenta no Teatro Artur Azevedo nesta quinta

Elomar Figueira Mello se apresenta nesta sexta e sábado no Teatro Bradesco BH

Apresentação acontecerá no Teatro Artur Azevedo às 20h30 nesta quinta-feira, dia 23 de outubro. Entrada custa entre R$ 50,00 e R$ 70,00

Blog Hilton Franco – Concerto considerado um marco na carreira do compositor Elomar Figueira Mello já que pré anuncia o último disco que encerra a fase das canções, uma vez que o autor se debruça na composição de suas óperas e outros trabalhos com formação de maior porte.

Nesse concerto, o violonista, compositor e maestro, João Omar de Carvalho Mello apresentará alguns solos do seu também novo projeto de disco, João Omar interpreta Elomar: Peças para violão Solo.

No repertório de João Omar, figura dentre outras, o Prelúdio nº sexto, uma homenagem a Villa Lobos, Lagoa da Porta, São João Xaxado, Retirada, Trabalhadores na Destoca, Estudo nº único…

Trata-se de uma prévia dos dois discos e apresentará canções inéditas de Elomar que ficaram fora da sua discografia, dentre elas, dois sambas lá da primeira fase.

Ensaiando o Riachão do Gado Brabo sai em circulação por diversas capitais do Brasil, partindo da Casa dos Carneiros.

A apresentação tem canções inéditas de Elomar, tais como Naquela Favela, e Samba do Jurema, no estilo clássico dos sambas brasileiros; Amarração e Canto dos Nordestólogos, pertencentes à trilha sonora de uma peça de teatro do próprio Elomar chamada “O Mendigo e O Cantador”; duas canções que foram gravadas num compacto da década de sessenta, primeira gravação independente do Brasil, que não foi lançado, chamadas O Robot e Mulher Imaginária; além da música que dá nome ao disco Riachão do Gado Brabo.

O Artista

Elomar Figueira Mello tem uma das mais sólidas carreiras artísticas da música brasileira. Diversas teses de mestrado e doutorado debruçam-se na obra do compositor, aqui e no exterior. Das barrancas do Rio Gavião, na caatinga baiana, para os principais palcos do país, a música deste músico, arquiteto e fazendeiro criador de bodes é sempre esperada e ovacionada desde os anos 70. Sofistica-se a cada dia, mergulhando seu universo “sertanez” na música. O Auto da Catingueira é a primeira das 11 peças/óperas musicais de Elomar.

Elomar compôs também 11 antífonas, quatro “galopes estradeiros”, 12 peças para violão solo, uma sinfonia e três concertos para solista e orquestra. É autor de mais de 80 canções, a maioria delas já gravadas por ele e por diversos outros intérpretes de expressão nacional. Foi inspirado nele que o cartunista Henfil criou seu personagem Bode Orelhana.

“Tenho uma missão a ser cumprida,“ afirma Elomar. “A tradição oral me trouxe do meu bisavô, que contou os fatos ao meu avô, que me contou e hoje eu conto para os meus filhos, que amanhã contarão para os filhos seus. Com isso é assegurada a preservação da história e dos acontecimentos. Numa sociedade tradicional, como a catingueira, a herança é oral e depositada em olhos e memórias privilegiadas. Esta é a missão do cantador.”Elomar Figueira Mello tem uma das mais sólidas carreiras artísticas da música brasileira. Diversas teses de mestrado e doutorado debruçam-se na obra do compositor, aqui e no exterior. Das barrancas do Rio Gavião, na caatinga baiana, para os principais palcos do país, a obra deste músico, arquiteto e fazendeiro criador de bodes é sempre esperada e ovacionada desde os anos 70.

Elomar compôs também 11 antífonas, quatro “galopes estradeiros”, 12 peças para violão solo, uma sinfonia e três concertos para solista e orquestra. É autor de mais de 80 canções, a maioria delas já gravadas por ele e por diversos outros intérpretes de expressão nacional. Foi inspirado nele que o cartunista Henfil criou seu personagem Bode Orelhana.

“Tenho uma missão a ser cumprida,“ afirma Elomar. “A tradição oral me trouxe do meu bisavô, que contou os fatos ao meu avô, que me contou e hoje eu conto para os meus filhos, que amanhã contarão para os filhos seus. Com isso é assegurada a preservação da história e dos acontecimentos. Numa sociedade tradicional, como a catingueira, a herança é oral e depositada em olhos e memórias privilegiadas. Esta é a missão do cantador.”

Desde jovem Elomar se exilou Lá na Casa dos Carneiros, sede da fazenda Gameleira, a 20 e poucos quilômetros de Vitória da Conquista, perto da divisa da Bahia com Minas Gerais, e de lá pouco sai, de sorte que assistir a um concerto deste músico singular é uma experiência para poucos.

O repertório do “ensaio” alterna canções entre o cantor e o instrumentista para na segunda parte realizarem juntos algumas das canções mais conhecidas de Elomar, sempre com trabalhos que abordam a cultura do campo, do sertão, no que Elomar Figueira assume como compositor, um lugar equivalente ao que Guimarães Rosa está  para a literatura brasileira.

Público:

O público alvo deste concerto é constituído daqueles que tradicionalmente vão aos concertos de Elomar Figueira Mello de perfil bastante heterogêneo, com a presença de intelectuais a estudantes, de doutores a simples vaqueiros numa mesma platéia. Com faixa etária entre, 14 a 80 anos, perpassando pelas mais diferentes classes sociais, econômicas e culturais. No entanto, pela especificidade de execução da música acústica, promete alcançar um público focado no interesse de apresentações desta natureza, notadamente profissionais, acadêmicos, estudiosos da área da música erudita e acústica.

Realização:

O projeto tem a realização da Fundação Casa dos Carneiros, uma associação cultural que prevê a administração, preservação e propagação da obra litero-musical de Elomar Figueira Mello, bem como a pesquisa, preservação e disseminação da arte verdadeira, da música culta e erudita produzida no Brasil.

A Fundação Casa dos Carneiros, com sede em Vitória da Conquista, na Bahia a sete anos de implantação vem realizando projetos de grande, médio e pequeno porte, reunindo em seu currículo apresentações de concertos de música de câmera, recitais líricos, apresentação de violeiros, quartetos, cenas de ópera e música popular.

Circulação nacional:

O lançamento aconteceu no dia 01 de setembro de 2012 no Teatro Escola Lírica Mineira, na casa grande da fazenda Casa dos Carneiros, em Vitória da Conquista, na Bahia foi o marco deste novo projeto de circulação nacional que seguirá pelas capitais de Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Goiânia, São Paulo, Vitória do Espírito Santo, Belo Horizonte, Salvador, Aracaju, Fortaleza e São Luís. Na capital maranhense, em São Luis, o concerto acontece em única récita, dias 23 de outubro de 2014, no Teatro Artur Azevedo.

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