O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) usou as redes sociais para questionar pontos controversos da primeira agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nos Estados Unidos. Jerry chamou a passagem da equipe do presidente de “festival de absurdos”.

Um dos tópicos criticados por Jerry foi o decreto unilateral publicado nesta segunda-feira (18/mar) pelo presidente, que dispensa o visto de turistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão que desejem visitar o Brasil. A medida, no entanto, não vale para os brasileiros que queiram fazer turismo em um dos quatro países.

“Brasil sendo exposto ao ridículo nos EUA, com repercussões em todo o mundo. Um presidente que se excede em vassalagem, ausência de autoestima nacional, patetices, bizarrices”, condenou Márcio Jerry.

Márcio Jerry fez referência ainda há outras duas polêmicas em torno da passagem de Bolsonaro pelos EUA: uma visita à CIA fora da agenda oficial, e a presença do filho Carlos Bolsonaro (PSC) no gabinete do presidente, apesar do político não ocupar cargo no Governo Federal.

Jerry avalia que a presença de Carlos Bolsonaro na Presidência “agride a democracia” e questionou a legitimidade da visita à CIA, chamando o episódio de “uma das páginas mais estranhas nesse tempo sóbrio que vivemos”.

“Presidente Jair Bolsonaro vai aos EUA desfilar subalternidade e deixa como “presidente interino” o filho Carlos Bolsonaro, num cometimento que agride a democracia, agride a República, esnoba a nação, ofende até os aliados. Que coisa!”, lamentou o parlamentar maranhense.