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Bolsonaro deve se filiar ao Patriota

Após passar 14 meses sem filiação a nenhum partido, o presidente Jair Bolsonaro deve se filiar ao Patriota. De acordo com o jornalista José Maria Trindade, da Jovem Pan, o presidente descartou outros convites de partidos políticos, como o PL, por não querer carregar as contas dos pecados antigos das legendas. Agora, a expectativa é a de que toda a família Bolsonaro se filie ao partido. Com isso, Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, atualmente filiados ao Republicanos, assim como Eduardo Bolsonaro (PSL), devem acompanhar o pai na mudança partidária. Bolsonaro rompeu com a legenda que o elegeu presidente, o Partido Social Liberal (PSL), em novembro de 2019.

O anúncio da saída de Bolsonaro do PSL aconteceu junto com a proposta de criação de um novo partido, o Aliança pelo Brasil. Ao longo de 2020, o presidente defendeu em diversas ocasiões a criação da legenda, que não conseguiu assinaturas necessárias para adquirir a obtenção do registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até 26 de fevereiro do ano passado, o grupo tinha apenas 3.334 das 492 mil assinaturas necessárias. Com a dificuldade de formalização, em novembro de 2020, Bolsonaro já afirmava possibilidade de recorrer a uma “nova opção” de partido, caso do Aliança não saísse do papel. No fim do ano, em entrevista à Jovem Pan, o vice-presidente do partido disse que a tentativa de registro da legenda continuaria mesmo sem a figura de Bolsonaro.

Filiação

Jair Bolsonaro está numa conversa evoluída com o Patriota e pode se filiar ao partido nas próximas semanas.

Se trata daquele partido que se preparou para recebê-lo em 2017. O então deputado federal chegou a assinar uma fictícia ficha de filiação, mas a coisa desandou.

O presidente da legenda, Adilson Barroso, esteve em Brasília semana passada. Se reuniu com a turma do PSL bolsonarista e já até riscou quem vai ficar com qual diretório em qual estado.

A chegados, Barroso disse que se reuniu com Bolsonaro e que a coisa está “99%” encaminhada.

Procurado pelo Radar, Barroso deu aquela desconversada típica.

“Ter Bolsonaro é um sonho de consumo. Tem muito partido grande atrás dele. Corremos por fora”, disse.

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