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Bolsonaristas pedem CPI de institutos de pesquisa; confira os deputados do MA que assinaram

O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) pediu, nesta sexta-feira, a abertura de uma CPI para investigar os institutos de pesquisa. O requerimento para instalação do colegiado recebeu o apoio de 179 parlamentares, mais do que o mínimo de 171 necessários exigidas para que o pleito seja formalizado. Agora, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve avaliar se há um fato determinado a ser investigado e decidir se autoriza ou não a CPI.

Segundo Jordy, Arthur Lira (PP-AL) se comprometeu a instalá-la na semana que vem. Questionado, Lira não respondeu. Da bancada federal do Maranhão, assinaram os deputados Aluísio Mendes, André Fufuca, Gil Cutrim, Hildo Rocha, Josimar Maranhãozinho, Junior Lourenço e Pastor Gildenemyr.

O pedido propõe a investigação do “uso político dos institutos de pesquisas eleitorais a fim de influenciar o resultado das eleições em favor de determinados candidatos, partidos ou espectro político”.

O requerimento é assinado por diversos deputados da base aliada, como Carla Zambelli (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Pr. Marco Feliciano (PL-SP), Vitor Hugo (PL-SP), além de parlamentares do Republicanos, PP, Cidadania, União Brasil, MDB, entre outros.

O requerimento se baseia na suposição de que, no primeiro turno deste ano, o resultado das urnas não “correspondeu” às pesquisas publicadas dias antes, com diferenças acima da margem de erro no caso do Ipec, por exemplo.

O deputado afirma ainda que “há empresa de pesquisas eleitorais do mesmo grupo de mídia/jornal que se coloca diariamente em oposição a candidato(s), e que ficam maculadas e causam suspeição quando suas pesquisas não refletem a realidade” e acusa institutos de “errarem” de propósito a favor de “uma claque”.

Nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência para votar projetos de lei que criminalizam a divulgação de pesquisas que não correspondam ao resultado das urnas. O projeto é apoiado por Arthur Lira e por governistas.

O conteúdo final do texto será definido após o segundo turno, mas líderes partidários defenderam a proibição da divulgação de pesquisas 15 dias antes do pleito, ou a responsabilização cível — obrigando ao pagamento de indenização, por exemplo — de institutos que fizerem sondagens em que o resultado das urnas ficar muito longe da margem de erro.

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