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Boletim sobre a paralisação dos policiais militares e bombeiros do MA

Uma faixa de 1.700 policiais militares e bombeiros e familiares destes estão neste momento na Assembleia Legislativa, depois de terem ocupado a Casa ontem após decidirem paralisarem suas atividades por tempo indeterminado. Parlamentares fazem discursos de apoio ao movimento.

No início da sessão plenária da AL, os militares lotaram a galeria e interromperam o pronunciamento do deputado Bira do Pindaré para cantarem o Hino Nacional. Não há desordem no local.

Os militares se concentram no térreo da Assembleia, onde fica o saguão. Alguns assistem a transmissão da TV Assembléia através de um enorme aparelho de televisão. Outros conversam com a Imprensa. Muitos se concentram também na área externa, no estacionamento.

Em São Luís, cerca de 90% dos militares pararam. A adesão é grande também em várias cidades do interior, como Imperatriz, Timon, Bacabal, Santa Inês, Barra do Corda, Caxias, Pedreiras, Balsas.

Nas ruas da capital é possível ver carros com homens da Força Nacional e poucos PMs. Sem coletes a prova de balas, cadetes foram destacados para logradouros públicos a vista da população para dar falsa sensação de segurança.

Até agora o governo do Estado não se manifestou para intermediar qualquer acordo com a categoria. Líderes do movimento afirmam que permanecerão na Assembléia até o Governo Roseana Sarney atender as reivindicações.

O governo, como sempre utilizando-se da Justiça para intimidar e fazer pressão, por decisão do desembargador José Stélio Nunes Muniz, em resposta a ação protocolada pelo Governo do Estado, a paralisação foi considerada ilegal. Foi determinada, ainda, multa no valor de R$ 200, para cada manifestante, por dia sem trabalhar.

Aviso: Este blog continua à disposição dos policiais militares e bombeiros. Quem quiser se manifestar ou desejar mandar informações pode continuar entrando em contato através dos e-mails: [email protected] e [email protected] ou pelo telefone (98) 8811-9540.

Fotos: blog do Louremar Fernandes.

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