A opção de determinados marqueteiros em conduzir campanhas eleitorais com ataques pessoais, inverdades, distribuição de panfletos apócrifos atesta quase sempre desespero com o processo e falta de perspectiva com a reversão de quadro adverso. É o famoso ‘tudo ou nada’. Parece estar sendo essa a opção da campanha do candidato Lobão Filho.

Pesquisas a que o JP teve acesso mostram que essa opção não está fazendo efeito positivo para o candidato, na medida em que não consegue diminuir a grande distância que o separa do primeiro colocado, Flávio Dino.

Este, por sua vez, trata de tirar proveito dos ataques, denunciando-os e evitando descer o nível. As mesmas pesquisas mostram que a tática está correta, ao cristalizar votos e até aumentar intenções espontâneas.

Onda de boatos podem causar avarias em candidatos que estejam em processo de subida, com nível de conhecimento baixo e atributos ainda em teste. Não é caso de Flávio Dino, que possui uma sólida trajetória política e pessoal, sendo já também um nome bastante conhecido do eleitorado.

Lobão Filho tem visível dificuldade em ‘encontrar o ponto’, achar o discurso que o embale. Está numa situação em que é mais provável a derrota que uma vitória. Hora, pois, de refletir sobre o que quer para além das eleições.Pode crescer como personagem político ou pode terminar a eleição com a estatura de um pigmeu político. Bom pensar; tem tempo. (Informe JP)