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Às vésperas de protesto, aumenta tensão entre Dilma e Lula, diz site

Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em cerimônia de posse da Presidência (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em cerimônia de posse da Presidência (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

Época – Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva tiveram dura conversa antes de jantar na última terça-feira (10), segundo colunista Gerson Camarotti do G1 publicou na noite desta quinta. O volume das vozes de ambos esteve “bem acima do normal”. A presidente está incomodada com o vazamento de críticas feitas por Lula ao governo dela, e o ex-presidente não concorda com a condução política da equipe política de Dilma, cuja relação com o aliado PMDB está abalada.

Nesta semana foi publicado na Folha de S. Paulo, por exemplo, que Lula tem pressionado Dilma para que ela faça uma reforma ministerial mesmo com só dois meses de mandato. O PMDB, pela representatividade que possui no Congresso, deveria ser reconsiderado. O ex-presidente acredita que o vice Michel Temer deveria ser incluído em decisões – nesta semana, por essa razão, ele participou de reunião de Joaquim Levy (Fazenda) com ministros.

Também vazou nesta semana, também na Folha, que Dilma quer tirar Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, da articulação política. A presidente considera que o petista vai bem em seu ministério, mas não tem conseguido bons resultados com o PMDB, de acordo com o jornal. Jaques Wagner (PT), hoje ministro da Defesa, e Eliseu Padilha (PMDB), à frente da Secretaria de Aviação Civil, são os dois nomes mais fortes para subsitituir Mercadante. O segundo, além de peemedebista, possui proximidade com o vice-presidente, Temer.

A tensão entre Dilma e Lula aumenta às vésperas de protestos contra a petista, marcada para o próximo domingo (15). Grupos políticos estimam a participação de 100 mil pessoas em marchas pelas ruas de várias cidades brasileiras, e alguns deles falam em impeachment da presidente. O PSDB, como opositor ao PT, declarou apoio “irrestrito” às manifestações,embora seu presidente e principal nome, Aécio Neves, não vá participar delas.

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