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Articulação em prol da saúde pública

Os restos a pagar no valor de R$ 185 milhões deixados na saúde pelo governo anterior, os índices pecaminosos de mortalidades infantil e materna, os hospitais fechados e os jamais inaugurados não intimidaram o governo que ascendeu ao poder no último janeiro. O alinhamento das ações do governo do Estado, com ações do Ministério da Saúde, das prefeituras e da bancada federal do Maranhão, estão garantindo um salutar avanço na saúde pública do estado.

O desafio de enfrentar a mortalidade infantil e a mortalidade materna, as mortes por agravamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além da alta prevalência da hanseníase, foi colocado na pauta da medicina preventiva pelo secretário de saúde, Marcos Pacheco, durante audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.

Dentre os indiscutíveis gargalos, vencidos em apenas 80 dias de administração, a Secretaria da Saúde conseguiu articular as ambulâncias do SAMU com as Unidades de Pronto Atendimento, a regulação amigável de leitos com vistas à unificação, ampliação e acesso à radioterapia e quimioterapia, a exemplo dos municípios de Imperatriz e Caxias, a instituição da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares e deve realizar um concurso para ingresso na Força Estadual de Saúde.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) está conseguindo manter em pleno funcionamento a Maternidade da Cohab e o cronograma de inauguração dos hospitais de 100 leitos, além de deixar em dias os salários dos terceirizados. E quebrou a cruel barragem do governo anterior aos pacientes que chegavam em ambulâncias do Samu. As UPAS, agora, atendem a todos os pacientes e, encontram-se, inclusive, superlotadas em virtude da inesperada virose que atacou a cidade de São Luís – e não dispensou nem a deputada Graça Paz.

Essa articulação permitiu que, em esforço conjunto, os deputados federais maranhenses garantissem mais R$ 88 milhões para atendimentos de alta e média complexidade, elevando de 978 milhões para mais de R$ 1 bilhão o valor das transferências federais à saúde do Maranhão.

Mas, a melhor notícia talvez seja a adoção da medicina preventiva nos hospitais regionais do Estado, que consiste na identificação precoce de males que poderão ser evitados. A prevenção primária de doenças pode evitar muito sofrimento a pacientes em potencial, reduzir substantivamente os gastos do Estado sendo, reconhecidamente, a melhor contribuição da medicina para a gestão da saúde popular.

São estas as primeiras vitórias do novo governo nessa que talvez seja a área mais sensível da administração estadual. (Editorial do JP)

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