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Aliado de Temer, Sarney joga culpa na Constituição pelo impeachment de Dilma

Em entrevista à revista Época sobre os 30 anos da Constituição Federal, o ex-presidente José Sarney jogou a culpa na Carta Magna brasileira pelos dois impeachments vivenciados no país, entre eles o da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas o oligarca maranhense não cita a participação dos seus filhos Roseana (MDB) e Sarney Filho (PV) como operadores do golpe político que derrubou Dilma em 2016. Na época, Roseana interrompeu sua aposentadoria, e foi a Brasília para pessoalmente cooptar votos dos deputados pela saída da petista.

Um dos objetivos de Roseana era atrapalhar o governador Flávio Dino (PCdoB), que no sentido oposto lutava contra o impeachment. Após a derrocada de Dilma Rousseff, Sarney escancarou sua proximidade com o golpe e passou a ser visto como o principal conselheiro de Michel Temer.

Quando foi promulgada, a Constituição de 1988 foi criticada por Sarney. Ele acreditava que a Carta tornaria o país ingovernável. Muitos especialistas, entretanto, contestam a visão do oligarca. Para eles, as principais causas do desequilíbrio nacional foram decisões tomadas pelos governos ao longo das décadas, inclusive do governo Sarney.

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