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Aécio faz visita a Eduardo Campos no Recife ao som de Chitãozinho e Chororó

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As informações do jornal O Estado de São Paulo e Lauro Jardim, Veja

De olho na eleição presidencial do próximo ano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um aceno para o governador Eduardo Campos (PSB-PE) nesta quinta-feira, 29, ao afirmar que gostaria de construir “um novo ciclo para o Brasil” com o socialista.

Tanto o parlamentar como o governador são cotados para disputar o Planalto em 2014. A afirmação de Aécio ocorreu em entrevista à imprensa no momento em que o tucano chegou à casa de Campos, no Recife, para uma conversa, segundo ele, sobre “um Brasil mais solidário, mais justo e que cresça em uma velocidade maior”.

“Eu nunca escondi que gostaria muito de, um dia, estar construindo uma nova agenda, um novo ciclo para o Brasil – de eficiência na gestão pública, de ética, de transparência e de resultados – ao lado do governador Eduardo Campos. Ele hoje está em um campo político diferente do meu, isso tem que ser respeitado, mas não escondo que, se isso for possível, eu acho que quem ganha é o Brasil”, declarou Aécio.

Camarão, cordeiro e política

O jantar que reuniu em Recife os presidenciáveis Eduardo Campos, o anfitrião, e Aécio Neves terminou ao som de Chitãozinho e Chororó. Depois da sobremesa, Campos botou para tocar Evidências, composta pela dupla. A letra, cantada por Aécio e Campos, lá pelas tantas diz o seguinte:

– Eu estou em tuas mãos/Mas não posso imaginar/O que vai ser de mim/Se eu te perder um dia/A verdade é que sou/Louco por você/E tenho medo de pensar/Em te perder/Eu preciso aceitar que não dá mais pra separar as nossas vidas.

Como testemunhas da cantoria, Cassio Cunha Lima e Sérgio Guerra, além de Renata, mulher de Campos, que participou de alguns momentos da noite.

Como ninguém estava ali só para cantar, falaram de política – o prato principal da noite, ao lado do camarão (para os convidados, pois Campos não suporta nem o cheiro), costeletas de cordeiro e purê de abóbora.

Os quatro políticos discutiram a união de forças em palanques estaduais para 2014. Mas falaram também de economia: acertaram um pacto para que PSB e PSDB não sejam omissos ou coniventes com qualquer tentativa de desequilíbrio fiscal por parte do governo Dilma.

E, finalmente, decidiram tentar barrar o que chamaram de “golpe eleitoral” tramado por Romero Jucá e Valdir Raupp – a mudança na legislação eleitoral, que deve ser votada na quarta-feira que vem.

Em resumo, a alteração encurtaria o tempo de campanha na TV e criaria dificuldades para a campanha de rua. Para os tucanos e para Campos, o objetivo da nova lei é um só: diminuir as chances daqueles candidatos que são menos conhecidos pela população – ou seja, Aécio e Campos.

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