Fechar
Buscar no Site

Acareação ouvirá indiciado em morte do advogado Brunno Soares

G1MA – Os delegados Márcio Dominici (7º Distrito Policial) e Guilherme Sousa Filho (7º Distrito Policial) marcaram para sexta-feira (7) uma acareação onde pretendem esclarecer pontos ainda em dúvida do inquérito que apura o assassinato do advogado Brunno Soares, morto na madrugada do dia 6 de outubro, em São Luís. Foram chamados para a acareação Alexandre Matos Soares, de 25 anos; Kelvin Kim Shiyangue, de 26 anos; e o estudante Diego Polary.

Os três já foram ouvidos pelos delegados nesta quarta-feira (5), mas de forma individual. O primeiro deles foi Alexandre, irmão da vítima, no período da manhã. No início da tarde foi a vez de Kelvin, amigo de Brunno Soares, seguido de Polary.

De acordo com o advogado Luís Pedrosa, um dos membros da comissão nomeada pela OAB para acompanhar o caso, os depoimentos desta quarta não acrescentaram detalhes às investigações. “Não houve novidades. Os três mantiveram seus depoimentos anteriores e por isso a importância dessa acareação de sexta”, afirmou.

Entenda o caso
De acordo com a Polícia, Brunno foi morto a golpes de faca, após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB). O irmão dele, Alexandre Soares, e o amigo Kelvin Chiang, também ficaram feridos.

No inquérito entregue à Justiça, o delegado Márcio Dominici afirma que o crime aconteceu após uma briga generalizada envolvendo as três vítimas; o vigilante João José Nascimento Gomes, Carlos Humberto Marão Filho, 36, e o estudante universitário Diego Polary.

“As partes teriam ingerido bebida alcóolica, isso altera os ânimos. O Diego teria danificado o retrovisor do veículo das pessoas que estavam na festa, eles foram saber o por que dele ter feito isso e daí começou a discussão, uma troca de empurrões, começou uma briga e foi quando o vigia se aproximou com uma bicicleta, supostamente para intervir a favor do Marão, e desferiu os golpes de faca”, contou.

O próprio vigilante, de acordo com o delegado, assumiu a autoria do crime, mas dias depois mudou sua versão. “Ele alega que saiu em defesa do Carlos Marão, que estaria sendo agredido. Tudo indica que, por conta de, supostamente, bebedeira entre os envolvidos, e do momento de desequilíbrio, houve a fatalidade”, revelou.

Marão teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva e continua detido. “Nós temos vídeos de imagens de segurança que mostram que houve briga generalizada entre todos os envolvidos. O Marão, no próprio interrogatório, afirma que esteve na festa, participou e, por volta de 5h, quando deixou o local, encontrou um veículo na porta de sua residência, não teria gostado e a partir daí começou toda a confusão entre os envolvidos”, acrescentou o delegado.

Dominici esclareceu que o vigilante e Marão foram indiciados por homicídio e tentativa de homicídio, mas não deu detalhes sobre o indiciamento do estudante. Ele disse que o inquérito concluiu bem a participação do executor e do co-autor, mas afirmou que há controvérsias quanto à participação de Polary.

O conteúdo deste blog é livre e seus editores não têm ressalvas na reprodução do conteúdo em outros canais, desde que dados os devidos créditos.

mais / Postagens