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A oposição desqualificada de Fábio Câmara

O vereador Fábio Câmara (PMDB) tem todo direito de fazer oposição ao governo municipal. É necessário que haja esse acompanhamento da ações da gestão, cobrança do cumprimento de promessas de campanha e vigilância das atitudes tomadas pelo prefeito e sua equipe.

fábio-câmaraIsso é o papel que qualquer oposição séria e responsável faz.

Mas não no caso de Fábio Câmara.

O roteiro de oposição – com viés político – que ele cumpre, sob a orientação de seus donos, visa tão somente achincalhar o prefeito. Ou ir à tribuna todas as vezes chamar o prefeito de nomes impublicáveis, com apelidos torpes (EdiH), atacando sordidamente a honra de secretários é atitude de um legislador comprometido? Fábio é típico daquelas pessoas que vivem da futrica, do mexerico. Adora uma ‘nigrinhagem’, no vocabulário vulgar.

Quando o vereador Geraldo Castro, do PCdoB (hoje secretário de Educação) fez oposição ao então prefeito João Castelo, portou-se de maneira correta, mais prudente possível. Era um debate de alto nível, civilizado, dentro do limite da aceitação. Tinha o respeito do prefeito, dos colegas vereadores José Joaquim e Gutemberg, ambos do PSDB, e da maioria dos membros do governo castelista.

Em nenhum momento se viu Geraldo Castro colocar um caixão do prefeito Castelo na porta da prefeitura. E tampouco outro tipo de acinte à honra da família do tucano.

Quem acompanha as sessões da Câmara Municipal, ver qual raso, grosseiro e reles são os discursos de Fábio Câmara. Não há conteúdo e consistência alguma, a não ser um cidadão histriônico na tribuna, grunhido um jogo de palavras desconexas, ofensivas por demais e de baixo calão. Algo lastimável.

Um exemplo de debate profícuo entre governo e oposição acontece na Assembleia Legislativa, entre o líder do governo Roseana, o letrado e apto César Pires e os parlamentares oposicionistas Marcelo Tavares, Rubens Júnior, Othelino Neto e outros. Não há ataques pessoais à governadora e sua família.

Os próprios deputados governistas fazem questão de ressaltar a importância da oposição naquela Casa.

Ricardo Murad, mentor de Fábio Câmara, quando foi um bom deputado de oposição, travou debates inteligentes com o ex-deputado Edivaldo Holanda, pai do atual prefeito de São Luís. Dava prazer de ver as réplicas, tréplicas bem elaboradas por cada um.

Bem diferente de Fábio Câmara, que dia desses protagonizou episódio ridículo na Câmara, onde o tema da discussão foi o cachorro e o burro. (reveja aqui).

Ninguém está dizendo que São Luís está uma maravilha e por isso todos devem ficar calados. Fiscalizar o poder executivo é imprescindível para que os avanços aconteçam.

Fábio veio de origem simples, é uma pessoa boa, humilde, porém peca ao encarnar a função de bobo da corte da oligarquia Sarney.

A cidade necessita de uma oposição mais qualificada, que saiba exercer sua função com moderação e seriedade.

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