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A grande disputa

O ex-prefeito Tadeu Palácio pulou fora do barco do PMDB. O que se comenta nos meios políticos é que Tadeu quis, por conta própria, acreditar que o grupo Sarney apoiaria sua candidatura a prefeito nas eleições de 2012, fato que o afastou do então governador Jackson Lago. Acreditou porque quis.

A fé, como constantemente repetido nas parábolas, remove montanhas. E, neste caso, a fé removeu montanhas de falta de verdade, traições e golpes constantemente aplicados contra políticos e inocentes úteis ou ingênuos que se deixaram envolver pelas promessas do grupo Sarney.

Não teve, Tadeu Palácio, a argúcia do hoje vice-governador Washington Luiz, que, antes de jogar o PT nas mãos de Roseana, garantiu sua própria candidatura e algumas secretarias que foram tomadas ao partido sob acusações de corrupção, como a Secretaria de Educação do Estado.

A decisão do ex-prefeito parece irrevogável, visto que, além de deixar o PMDB, ele apresentou carta-renúncia à Secretaria de Turismo, porque a governadora Roseana Sarney indicou o deputado Max Barros à condição de candidato do governo à Prefeitura de São Luís.

Tadeu ainda não disse para onde vai. O que se sabe é que ele ainda lidera uma boa parte da militância do PDT, que tem boas relações com o Partido Comunista do Brasil e que seu destino estaria amarrado a uma dessas duas siglas, aquela em que for melhor aceito.

O ano de 2012 configura-se um ano atípico no calendário eleitoral maranhense. Há quem confira mais de 30 nomes postos na disputa pela Prefeitura Municipal de São Luís. Um verdadeiro arrastão de candidaturas. Mesmo o PT, o mais convicto defensor de Roseana Sarney na base aliada, ensaia o lançamento de candidatura própria em desafio a todos os outros nomes, inclusive o do secretário de Infraestrutura, Max Barros.

Há quem acredite nessa possibilidade, mas, como já foi dito, a fé remove montanhas. Cauteloso, Flávio Dino, que em determinado momento recebeu apoio de Tadeu Palácio, não confirma nem desmente se será ou não candidato à Prefeitura de São Luís. Continua, entretanto, malhando o grupo Sarney; ou seja, envia sinais de que a sua postura ainda é a mesma e de que ninguém deve esquecer que quase impõe uma derrota ao grupo que comanda o Estado neste meio século.

Silencioso, o prefeito João Castelo apenas trabalha, dentro do que é possível no contido orçamento municipal. As máquinas estão nas ruas, desde o centro da cidade, passando pelo gigantesco formigueiro eleitoral que é a área Itaqui-Bacanga.

O prefeito quer chegar a 2012 com cacife eleitoral para o enfrentamento de tantos adversários. E esta pode ser a maior disputa eleitoral da história de São Luís. (Editorial do Jornal Pequeno)

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