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77 %

Os 77 % de aprovação do governo Flávio Dino em seu primeiro mês de gestão fazem lembrar que a ex-governadora Roseana Sarney deixou a administração pública com mais de 60 % de merecida rejeição. Afinal, tudo o que se comentava é que o Estado havia parado e as raras aventuras da então governadora nos últimos dois anos pelo interior do Maranhão diziam mais respeito a um futuro eleitoral que ao atendimento das prioridades maranhenses. Na capital, pior ainda, a insegurança deixava a população em pânico e o povo criava “galos” carregando latas d’água na cabeça.

Mas esta é apenas uma comparação insólita. A inédita aprovação do novo governo tem origem, principalmente, em sua opção pelo social, no cuidado com as categorias profissionais diversas que se cansaram de reivindicar direitos ao regime sarneisista. Só para citar um exemplo, quantas greves de professores aconteceram em nome da progressão salarial sem que fossem atendidos, nos quase 15 anos de mandato de Roseana Sarney? O novo governo só precisou de um mês para garantir essa progressão a nada menos que 13 mil docentes.

Como disse o secretário Marcio Jerry, o governo iniciou pelas prioridades. Em suas palavras, “o governo tem tido muita sensibilidade com a garantia dos direitos do cidadão, com a melhoria das condições de segurança e promoção da educação pública de qualidade”.

O maranhense gritava por ações de combate à desigualdade social. O outro governo havia conseguido inscrever 21 cidades maranhenses entre as 100 mais pobres do país. Um recorde digno das mais empobrecidas republiquetas africanas.

Esse simples olhar do novo governo na direção da população mais empobrecida chega diferente aos olhos do maranhense acostumado ao modo de governar estrábico que tivemos até aqui, só capaz de enxergar grandes empresas, a classe política, parentes, aderentes, adesivos, privilegiados e apaniguados.

Enquanto o antigo governo era capaz de planejar excrescências como o Fundema, existindo apenas para a conservação do poder, o governo Flávio Dino revisita com projetos de novas, de apoio à agricultura familiar, de água para todos etc., as cidades mais pobres do Maranhão e, por conseguinte, do Brasil.

Um exemplo ainda mais simples: assistimos a dezenas audiências públicas em que defensores, OAB, Ministério Público, associações e entidades de todos os gêneros reclamavam do difícil acesso do povo à Justiça e reivindicavam um maior número de defensores púbicos em São Luís e no interior do Estado. Não precisou um mês do Governo Flávio Dino para que Defensoria Pública já possa contar com o concurso de mais 26 advogados e para que o melhor acesso dos mais pobres à Justiça se tornasse uma realidade. E nem adianta perguntar porque jamais atenderam a nenhum desses pleitos do povo do Maranhão. Nem Freud explica.

É aquela história do instinto social de que falamos antes. Os 77% de aprovação do governo Flávio Dino, seus atos e ações nesses primeiros dias revelam a presença de um governo de fato preocupado com o bem do povo. E, finalmente, a presença de um governo disposto a vencer as desigualdades sociais cujas cicatrizes, infelizmente são muito mais fortes no Maranhão. (Editorial do JP)

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