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Joaquim Haickel fala sobre ‘chá de cadeira’ de Ester Marques

Em comentário enviado ao blog, Joaquim Haickel explica notícia dada pelo jornalista Henrique Bóis, replicada neste blog, sobre sua longa espera para falar com a secretária de Estado da Cultura, professora Ester Marques. Haickel confirma, no esclarecimento, que esperou por cerca de 4 horas para ser recebido pela secretária.

A íntegra, a seguir, das explicações de Joaquim.

Meu caro amigo John Cutrim,

Tomo a iniciativa de comentar sua postagem publicada acima, única e exclusivamente para colocar a verdade em seu devido lugar.

A notícia central de matéria que o nobre amigo publicou tendo como base informação de outro jornalista, que parece não ter lá muita responsabilidade em bem informar, uma vez que fornece opinião como se essa fosse informação jornalística confiável.

Em primeiro lugar gostaria lhe dizer que é verdade que esperei na antessala da Secretaria Ester Marques das 16 às 20 horas de um dia da última semana de fevereiro, dia esse que não me recordo exatamente.

Já havia estado em outras duas ocasiões na SECMA tentando falar com a minha amiga de longa data, a hoje secretaria de cultura Ester Marques, mas não consegui. Nas duas vezes ela se encontrava em reuniões e não poderia atender. Dessas vezes não aguardei.

Da última vez que estive na SECMA resolvi aguardar porque o assunto que me levara até lá era de suma importância, não só para mim, mas para todo sistema cultural maranhense. Gostaria de falhar-lhe sobre o funcionamento da Lei de Incentivo a Cultura, dispositivo legal de minha autoria enquanto deputado. Ocorre que a princípio não pensei que fosse demorar tanto para ser atendido, mas quando já esperava por duas horas resolvi testar a minha paciência e ver por quanto tempo eu conseguiria aguardar até que minha querida amiga Ester pudesse me receber. Aguentei quatro horas e me fui esperando que em algum momento possamos falar sobre esse assunto de tão grande relevância para a cultura maranhense.

A seguir caro John, passo a comentar o festival de desinformação repercutido por você em seu blog.

Sempre fui tratado com cortesia e respeito não por ser poderoso ou por estar de plantão, mas por tratar a todos de maneira respeitosa e cortês.

Exerci cargos públicos de 1978 até 2014. Fui Assessor parlamentar, oficial de gabinete do governador, deputado estadual, deputado federal e secretário de estado, e durante todo esse tempo jamais tratei alguém sem o devido respeito, sem a necessária cortesia ou sem a indispensável consideração que se deve ter para com qualquer pessoa, portanto repudio a tentativa de galhofa feita pelo autor da matéria repercutida por você.

Esperei Ester porque eu quis, até para saber como ia a minha paciência. E amigo, pelo visto ela é grande.

Outra inverdade contida na matéria é que eu teria me recusado a ser atendido pelo secretario adjunto da SECMA. Um verdadeiro absurdo, até porque a minha visita foi primeiramente direcionada a ele, como ele não se encontrava em sua sala, fui falar com a secretaria e descobri que os dois estavam juntos. A única coisa que não sei bem ao certo sobre aquela tarde de espera é se uma reunião que dura mais de quatro horas pode surtir algum efeito prático positivo.

A matéria repercutida por você também é mentirosa quando diz que o MAVAM, Museu da Memória Audiovisual do Maranhão, da Fundação Nagib Haickel é mantido pela SECMA e pelo Sistema Mirante.

O jornalista que escreveu essa matéria, para onde se vira vê o Sistema Mirante. Freud explica!

Ao contrario do que foi dito no sentido de partidarizar o assunto, nem a Fundação Nagib Haickel nem o MAVAM possuem qualquer tipo de vínculo o Sistema Mirante. Com a SECMA a relação dessas entidades é a mesma que há entre qualquer pessoa ou com qualquer produtor cultural de nossa terra. A SECMA é a responsável pelo setor cultural e tanto a FNH como o MAVAM são entidades culturais.

O recalque é tamanho por parte do perpetrador da matéria que você repercutiu que ele, pensando que me agride ou ofende diz que “O articulista licenciado do jornal O Estado do Maranhão foi até a secretária abrir o diálogo sobre a produção cinematográfica do museu, quase exclusivamente divulgado pelo Mavam”. Confesso que não entendi, pois o Museu é o MAVAM!
Além do que amigo John não sou articulista contratado pelo JEM, logo não posso estar licenciado. Publico às vezes aos domingos alguns textos na pagina de opinião daquele jornal.

Só para você ter uma ideia amigo John, minutos depois de eu ter saído da SECMA naquela noite, recebi um telefonema no qual o interlocutor jurava de pés juntos que a secretaria de cultura teria recebido um telefonema do Palácio dos Leões orientando-a no sentido de que eu não fosse atendido. Digo isso só para você sentir como as pessoas são. Ninguém em sã consciência vai imaginar que alguém importante que trabalhe nos Leões, Tavares, Jerry ou Dino, iria se prestar a uma coisa dessas! Ri do interlocutor e curioso perguntei quem havia comentado com ele, ao que ele respondeu: “Rádio peão!”

Aproveito o espaço em seu prestigioso blog para dizer que MAVAM, Museu da Memória Audiovisual do Maranhão, pertencente à Fundação Nagib Haickel, é entidade sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública em nível municipal, estadual e federal, congrega todos que queiram preservar ou produzir conteúdos audiovisuais em nossa terra. Ressalto que esse museu não é um museu de visitação, é um museu voltado para captação de acervos e ao resgate e a produção de memória maranhense.

Joaquim Haickel

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