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Notinhas – Informe JP

Só o Ministério Público

Informações de bastidores dão conta de que o senador João Alberto estaria se movimentando para tentar reverter a decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, que considerou válidos os votos obtidos nas últimas eleições para a Câmara Federal pelo ex-prefeito de Porto Franco (MA) Deoclides Macedo.

A validação dos votos de Macedo alterou a composição da bancada maranhense na Câmara Federal, saindo o peemedebista Alberto Filho para a entrada de Julião Amin. Ontem, Julião foi diplomado no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

Apesar de alguns dirigentes do PMDB se mostrarem confiantes numa reviravolta no processo, e fazerem questão de passar isso adiante, a informação que se tem é de que não existe, nesse sentido, nenhum recurso formulado pelo partido junto ao TSE.

“Nem o PMDB nem o deputado Alberto Filho tem legitimidade postulatória para recorrer a essas alturas porque não entraram no processo desde o seu início”, revelou um dirigente do PDT, informando que essa tarefa caberia apenas ao Ministério Público Eleitoral.

Diplomado ontem, Julião Amin assume o mandato de deputado federal no início de fevereiro e renuncia para assumir a Secretaria de Trabalho e Economia Solidária, no governo Flávio Dino. Com a sua renúncia, assume o suplente Deoclides Macedo.

Companheirismo

O presidente estadual do PDT, deputado federal eleito Julião Amin, diz que o desejo de voltar à Câmara dos Deputados é grande, mas que permanecerá na Secretaria de Trabalho pela importância dessa pasta para o desenvolvimento do Maranhão. Com isso, assume o cargo o companheiro de partido de Julião, Deoclides Macedo.

Amin, que reconquistou a cadeira após o TSE ter validado os mais de 56 mil votos concedidos a Deoclides, diz que considera justo o companheiro de PDT assumir a vaga enquanto ele estiver servindo o governo. “Até pela importância do ex-prefeito de Porto Franco para o partido”.

Dormindo com o inimigo

O encontro do ex-secretário de infraestrutura Luís Fernando Silva com o governador Flávio Dino, no Palácio dos Leões, continua dando o que falar nos bastidores da política, por conta de uma confissão feita pelo ex-prefeito de Ribamar.

No diálogo com Dino, o político que desistiu de disputar o governo pelo grupo Sarney, abrindo caminho para o suplente de senador Lobão Filho, falou sobre o rompimento com seu grupo de origem e observou: “percebi que meus adversários sempre estiveram do meu lado”, afirmou Luís Fernando.

Ciumeira

Causou ciumeira no grupo Sarney o encontro do governador Flávio Dino com Luís Fernando. Os braços dos Sarney na blogosfera quase foram à loucura devido à conversa civilizada que tiveram.

Sem dar a menor importância para as críticas, o ex-secretário de Roseana disse que conheceu os projetos e discutiu sobre o presente e sobre o futuro do Maranhão.

“Depois de tudo o que vi, estou otimista sobre este novo momento e vejo que o governador Flávio Dino faz um esforço gigantesco para que as dificuldades sociais e econômicas de grande parte da população sejam superadas”, arrematou.

Nada a ver

O secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, em contato, ontem, com o JP, negou que tenha feito qualquer manifestação de veto a uma suposta filiação do ex-secretário de Infraestrutura Luís Fernando ao PSB.

“Nós nunca vetamos ninguém, mesmo porque esse assunto nunca foi tratado no partido. Adianto, inclusive, que não tenho nada contra, caso ele resolva se aproximar do PSB, mas volto a afirmar que esse assunto nunca esteve em pauta”, observou.

Dívida futura

Marcelo Tavares disse que não acredita que a ex-governadora Roseana tenha coragem de voltar para prestar contas do que fez com as finanças do Estado e da dívida deixada.

“Se ela vier com essa história que deixou R$ 2 bilhões em caixa e tudo pago, é bom que conte outra, porque esse dinheiro é crédito futuro, não está no caixa do Estado. Se Roseana estiver contabilizando isso, terá que contabilizar também a dívida futura, de R$ 7 bilhões, com os bancos”.

Globo News

A Globo News vai apresentar aos seus telespectadores, no domingo (18), os primeiros movimentos de Flávio Dino como governador do Maranhão, após cinco décadas de domínio do grupo Sarney.

A reportagem, que será exibida no programa de Fernando Gabeira, domingo, às 18h30, mostrará as perspectivas do novo governo e do povo do Maranhão para o futuro.

Descalabro financeiro

“Tão logo a situação financeira volte ao normal, o governo pagará salário dos servidores antecipadamente”, afirmou Flávio Dino, nesta quinta-feira, em entrevista a uma rádio de São Luís. De acordo com o secretário Márcio Jerry, a mudança no calendário de pagamento dos servidores estaduais foi uma necessidade imposta pelo descalabro deixado por Roseana Sarney. “É preciso normalizar as finanças do estado para que se garanta o pagamento dos salários até o último dia do mês”, explicou Jerry.

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