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Em visita ao AP, Dilma tentará salvar o futuro político do caudilho Sarney

foto-Sarney-IIIDo site Ucho Haddad

Nó para desatar – Depois de ter a candidatura à reeleição oficializada, durante convenção do PT que acontece no sábado (21), a presidente Dilma Vana Rousseff terá alguns assuntos políticos para cuidar. E para tanto precisará da ajuda do seu mentor, o agora lobista Luiz Inácio da Silva, o mentiroso Lula.

Uma das pendengas políticas a serem solucionadas tem a chancela do PMDB, que não declarou apoio à petista a troco de nada. A fatura que Dilma terá de pagar vai muito além da criminosa entrega de cargos na máquina federal.

Na próxima segunda-feira (23), quando aterrissar em Macapá, onde participará da cerimônia de entrega de um conjunto habitacional, Dilma terá na frasqueira um imbróglio considerável para solucionar. O PT do Amapá se antecipou e fechou acordo com o PSB, do presidenciável Eduardo Campos, para apoiar a reeleição do governador do estado, Camilo Capiberibe. O problema maior não está no apoio ao candidato do PSB, mas, sim, na indicação da petista Dora Nascimento, atual vice-governadora, para concorrer a uma vaga no Senado Federal.

No escasso tempo em que permanecerá na capital amapaense, a presidente tentará encontrar uma solução para o nó político que se formou a partir da decisão do PT local, que desagradou sobremaneira o fanfarrão Lula e pode a qualquer momento ser anulada. Isso porque o PT, sob o comando do ex-metalúrgico, está cada vez parecido com o Partido Comunista Cubano, que cumpre as ordens dos facinorosos irmãos Castro.

Como o apoio do PMDB a Dilma não é de graça, o lobista Lula quer que o seu partido trabalhe pela reeleição de José Sarney, o caudilho maranhense, já que neste ano apenas uma vaga no Senado, por cada estado, estará em disputa.

Se a coligação PT-PSB for mantida no Amapá, o presidenciável Eduardo Campos terá palanque no estado do norte brasileiro. Lula entende que a melhor saída é se desvencilhar do PSB e entregar o tempo de rádio e televisão a Waldez Góes, candidato do PT ao governo.

O espinho que Dilma encontrará em Macapá não é dos mais fáceis, pois a “companheira” Dora Nascimento está disposta a resistir até o fim com sua candidatura ao Senado. No contraponto, a presidente precisa sair em socorro de Sarney, alvo principal do livro “Honoráveis Bandidos”, pois uma eventual aposentadoria política deixaria sua nefasta família na dependência do deputado Zequinha Sarney (PV-MA), que tentará a reeleição.

A governadora Roseana Sarney, que em termos de tirania é o espelho do pai, preferiu cumprir o mandato na íntegra e abrir mão de uma candidatura ao Senado pelo Maranhão, o que já é um grande alento ao mais miserável dos estados da federação. Roseana, que a partir de janeiro de 2015 será uma “desempregada política”, informou que passará uma temporada dourada nos Estados Unidos, possivelmente em Miami.

No que tange à sua manutenção na charmosa e acolhedora cidade do estado norte-americano da Florida, Roseana não terá com que se preocupar, porque afinal de contas seu irmão Fernando Sarney, a eminência parda do clã da Praia do Calhau, não foi investigado pela Polícia Federal à toa. Fernando foi alvo da Operação Boi Barrica, posteriormente rebatizada com o nome de “Faktor”, por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ou seja, Fernando Sarney é do ramo e não deixará a irmã em apuros na bela cidade de Miami.

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