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Ao Resenha, Roberto Costa diz que chapa do MDB era pesada, partido não fará oposição a Dino e que não aceita nome de Hildo Rocha

Em entrevista a John Cutrim na manhã deste sábado (16) ao programa Resenha, da TV Difusora (SBT), o deputado Roberto Costa fez severas críticas à chapa do MDB que disputou a última eleição. Segundo ele, a chapa emedebista – Roseana, Lobão e Zequinha Sarney – era muito pesada. “Nomes da política tradicional”, disse. Na entrevista, Costa defendeu que o MDB não seja oposição automática ao governo Flávio Dino (seria apequenar o debate) e revelou que não aceita o deputado Hildo Rocha na presidência do MDB por sua intransigência.

Em uma hora de conversa, Roberto Costa fez uma autocrítica dos últimos rumos tomado pelo MDB. Ele afirmou que nesse momento é hora abrir o partido para novas lideranças políticas a fim de que a legenda volte a ser grande. “Esta eleição foi uma sinalização de que as coisas precisam mudar. Precisamos compreender o recado das urnas”, assinalou.

De acordo com o deputado, faltou sintonia com as ruas na hora da montagem da chapa. Isso foi determinante, conforme ele, para as derrotas de Roseana, Lobão e Sarney Filho.

“No meu entendimento nós fizemos escolhas não adequadas a chapa. A candidatura da Roseana serviu pra ela fazer a defesa dos seus governos. Nós precisávamos de outras opções na chapa, porém no senado colocamos nomes da política tradicional”, admitiu em tom de desabafo. “O Flávio veio com novidades e nós permanecemos com o modelo de muito tempo. A nossa chapa era pesada, era necessário fazer uma renovação. Agora é respeitar o resultado das urnas que elegeram o governador Flávio Dino e os senadores Weverton e Eliziane”, acrescentou.

E foi mais longe: “Por isso defendo a participação de novas lideranças. O MDB deve se sintonizar com os anseios da população. Existe uma nova geração de políticos e é o momento deles assumirem esse papel”, asseverou Roberto.

Costa disse que a partir de agora o MDB manterá uma posição de independência em relação ao governo Flávio Dino. “O que for importante para o Maranhão o MDB tem que defender. Não vou defender papel de oposição ao governo Flávio Dino. Isso se torna pequeno. Não precisamos diminuir o debate de ser oposição por oposição, ele [Dino] teve respaldo da população. O que for de benefício para a população nós vamos apoiar”, garantiu.

Em relação a eleição para o comando do MDB no Estado, Roberto Costa enfatizou que defende a unificação. “Precisamos ter a união do partido em torno de um nome, hoje me coloco como candidato, no entanto trabalho um nome de consenso. Foi colocado o nome do Assis Filho, do deputado João Marcelo e outros todos eles foram rejeitados pelo Hildo Rocha. Para o Hildo só serve e só pode ser o dele. Política partidária tem que ser feita no dia a dia”, cutucou, ao defender que na próxima semana seja marcada a data da eleição.

Roberto disse ainda que pode até abrir mão do seu nome em torno de um de consenso. “Menos o do Hildo, por sua intransigência, pois ele perdeu as condições. Pode ser o caso, e sou a favor, até de estender o mandato do João Alberto na presidência para que mais na frente se faça essa transição”.

Em relação a eleição de prefeito de São Luís em 2020, Roberto Costa revelou que tem conversado com a presidente do Iphan, Katia Bogéa, o ex-deputado Victor Mendes e o juiz federal Roberto Veloso. Em Bacabal, ele afirmou que apoiará a reeleição do prefeito Edvan Brandão.

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