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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do Jornal Pequeno do dia 07/04/24

DE VOLTA PARA CASA
“Eis que eu lhes enviarei o profeta Elias […]. Ele converterá o coração dos pais aos seus filhos e o coração dos filhos aos seus pais, para que eu não venha e castigue a terra com maldição.” (Malaquias 4.5-6)
O livro de Malaquias se encerra com uma profecia que se cumpriria cerca de cinco séculos depois, mas de efeitos que persistirão até a consumação dos séculos. A profecia apontava para o surgimento de um novo Elias, cujo ministério implicaria a conversão do coração dos pais aos filhos e do coração dos filhos aos seus pais. Isso está se cumprindo desde o princípio da obra realizada por João Batista, como precursor do Messias.
João não era Elias, que, séculos antes, fora trasladado em vida para os céus, mas desenvolveu seu trabalho profético “no espírito e poder de Elias” (Lucas 1.17), isto é, na força do Espírito Santo, que habitava ricamente em ambos. Como, então, o profeta João Batista promovia a conversão dos pais aos filhos e o retorno dos filhos ao coração dos pais?
João batizava o povo, mediante o arrependimento dos pecados. Aliás, a mensagem de João, muito simples no seu conteúdo, era centrada no arrependimento: “Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus”; a mesma pregação com que Jesus iniciou seu ministério terreno (Mateus 3.2; 4.17). Justamente porque os pecadores eram chamados ao arrependimento, e muitos deles atendiam a esse apelo, dava-se a restauração dos relacionamentos entre pais e filhos. É que os pecados não somente fazem separação entre Deus e o homem, mas também causam a discórdia na família e o afastamento entre os homens.
Esse processo de cura e restauração das relações entre pais e filhos continua em vigor. Se, por um lado, os lares são destruídos, de um modo geral, pelo pecado dos pais, por desconhecerem o propósito de Deus para a família, por outro lado, a promessa de lares felizes e abençoados se cumpre quando a casa é alcançada pelo evangelho. Enfim, as Escrituras proporcionam a salvação, condicionada ao arrependimento e abandono do pecado, a reconciliação do homem com o seu Criador, e o amor e a paz entre os membros da família, entre pais e filhos, inclusive.

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