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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 03/03/24

A MÃOZINHA
“Disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai.” (Gênesis 16.2)
Abraão recebeu o chamado de Deus para formar uma grande nação, na perspectiva étnica e sobretudo espiritual. Em obediência irrestrita, saiu, juntamente com Sara, sua mulher, da região da Mesopotâmia em direção a Canaã. Contava ele com setenta e cinco anos; ela, com sessenta e cinco; ambos estavam, portanto, em idade bastante avançada, imprópria para gerar filhos. Somava-se a essa severa dificuldade o impossível: Sara era estéril.
Passados dez anos da promessa, reconhecendo Sara todos os impedimentos para engravidar, propôs a Abraão que tivesse um filho com Agar, escrava de origem egípcia, o qual seria adotado como filho do casal. Após o nascimento de Ismael, fruto da relação entre Abraão e sua serva, houve sérios entreveros entre Agar e sua senhora, o que determinou fossem Agar e Ismael expulsos do lar de Abraão e Sara.
No tempo determinado desde a eternidade, o Todo-Poderoso cumpriu o que havia prometido, fazendo Sara, aos noventa anos, dar à luz a Isaque. Com efeito, o Altíssimo não falhou em nenhum de seus propósitos para a família de Abraão, porque de Isaque, filho da promessa, foram gerados Esaú e Jacó, e deste, outro filho da promessa, vieram à luz doze filhos, fundadores das doze tribos que formariam toda a nação de Israel.
A grande lição que tiramos consiste em que a boa mão do Senhor, vista como o Espírito Santo, é poderosa o suficiente para realizar tudo o que o Santíssimo estabeleceu como desígnio em favor das famílias da terra. O Criador não cobra qualquer “mãozinha”, isto é, uma ajuda do homem, na forma de “plano B”, por achar que o Pai falha ou retarda no cumprimento de seus planos. Aquilo que o Eterno diz se cumpre, porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23.19)
Como família, prossigamos em buscar a vontade de Deus, que nunca falha, mas se cumpre no tempo apropriado.

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