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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 03/09/23

RETORNO
“Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar [..]. Fez ele o que era mau perante o Senhor […]. E queimou a seu filho como sacrifício, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e tratava com médiuns e feiticeiros.” (2Reis 21.1,2,6)
Manassés reinou cinquenta e cinco anos em Jerusalém. Era filho de Ezequias, um dos reis mais célebres de Judá. Enquanto seu pai fez “o que era reto perante o Senhor, segundo tudo o que fizera Davi” (2Reis 17.3), Manassés fez o que era mau diante de Deus. À frente dos seus liderados, “de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.” (2Reis 21.9)
O culto a falsos deuses, como Baal (uma divindade cananeia associada à fertilidade), a prática da astrologia e a consulta a médiuns e feiticeiros estão entre suas maiores abominações. Entretanto, coisa mais horrenda praticou Manassés: queimou seu filho como sacrifício, uma conduta reprovável observada nas nações vizinhas, que não conheciam o Todo-Poderoso.
Que levou Manassés a seguir o caminho da perdição, quando seu pai andava em fidelidade ao Altíssimo? As Escrituras registram que “Ezequias confiou no Senhor, Deus de Israel, de maneira que não houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele. Porque se apegou ao Senhor, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés.” (2Reis 18.5-6)
Manassés conheceu a desgraça espiritual, justamente porque abandou o Deus de seu pai para adorar ídolos e cometer sacrilégios. Esse rei perverso deve ter começado bem sua caminhada junto ao Criador, enquanto Ezequias era vivo e o instruía nas veredas eternas, porém depois se desviou do caminho. E como ele encerrou sua jornada?
Em meio a apuros, pois foi levado cativo pelo rei da Assíria, Manassés “orou ao Senhor, e o Senhor se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino. Então Manassés reconheceu que o Senhor é Deus” (2Crônicas 33.13). Aqui, um belo princípio: o começo pode ser marcante, mas o fim da jornada é o que mais importa. Nunca se desvie do alvo, Cristo Jesus!

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