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Texto do Pr. Hugo, publicado na PG do dia 20/08/23

DESERTO: LUGAR ONDE SE EXPERIMENTA A SUFICIÊNCIA DE DEUS

“Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Roi, eis que está entre Cades e Berede” (Gênesis 16:14)

Não é por um fenômeno geográfico, climático ou geológico, que há desertos na Bíblia. Os desertos estão na Bíblia não porque Israel vivia numa terra desértica; penso, na verdade, que Israel foi plantado naquele local a fim de que enfrentasse os desertos, que representam realidades da vida: desertos são retratos dos períodos áridos, difíceis, desafiadores, de nossa peregrinação. A vida é cheia de desertos, até para quem vive nos lugares mais verdes.

Se olharmos atentamente para a Escritura Sagrada, observaremos um padrão notável. No deserto é que se experimenta a suficiência de Deus. Onde não há recursos de onde encontrar soluções, ali Deus Se manifesta com Suas provisões, Seus milagres, as provas da Sua misericórdia. Como canta o hinário da Assembleia de Deus: “Podes tu recordar maravilhas sem par? No deserto ao povo fartou! E o mesmo poder Ele sempre terá, pois não muda e não falhará. Solta o cabo da nau!”

Foi no deserto que Deus proveu alimento. Maná, cordonizes, pães para o profeta Elias, foi no deserto que os anjos serviram o Senhor Jesus Cristo, após Sua tentação. Não haveria onde obter pão, na perspectiva humana, só haveria fome. Deus prova Sua suficiência para sustentar nossa vida no deserto.

Foi também no deserto que Deus fez brotar água da pedra para Israel, que Deus veio ao encontro de Agar; no deserto Deus deu água abundante para Sansão, após ele clamar (Juízes 15:18,19). No deserto, onde não há água, Deus faz mostrar que Ele é o Senhor que salva nossa vida.

Billy Graham, de veneranda memória, disse: “Deserto é o lugar onde os anjos trabalham”. Ele se referia ao anjo que ministrou a Elias, ao que veio ministrar ao Senhor Jesus, aos anjos que serviram o povo de Deus, a este encontro notável entre Agar, a egípcia, serva de Sarai, e o Anjo do Senhor. Observe o versículo que coloquei no cabeçalho deste texto, conta-nos o tributo que Agar erigiu, ao dar um nome especial à fonte da qual bebeu no deserto. “Beer-Laai-Roi”, que significa: “A fonte Daquele que vê e que ouve”. No deserto oramos com um fervor como nunca antes. No deserto experimentamos que o Senhor é, de fato, Aquele que vê, ouve, provê, defende, responde, ajuda, dirige, protege.

Quando você está numa situação em que não tem mais recursos, quando sente suas forças esgotarem, quando tudo parece caminhar para o desastre, nessa hora, levante os olhos, prepare-se, porque logo vem o Senhor, com graça, com chuvas no deserto, com maná, com água da rocha, com anjos, com coluna de nuvem e de fogo. Ao fim de todas as suas tentativas de solucionar, então vem Deus, com Suas gloriosas provisões. E tudo isso ensina uma coisa: Deus basta.

Bem-aventurados aqueles cujos caminhos os levam ao deserto, porque eles experimentarão a suficiência de Deus.

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