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Texto do Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 24/07/22

E A FAMÍLIA, VAI BEM?
“Vai tudo bem com você, com o seu marido, com o menino?” (2Reis 4.26)

Eliseu foi um profeta extraordinário. Todas as vezes em que passava pela localidade de Suném, no vale de Jezreel, ele se hospedava na casa de uma mulher rica. Em meio a uma extrema necessidade (seu único filho acabara de morrer, provavelmente de um derrame), ela procurou o profeta para que pudesse trazer de volta a vida do menino. Antes de qualquer outro assunto,

Eliseu fez a indagação: “Vai tudo bem com você, com o seu marido, com o menino?”

O profeta faria o milagre, recobrando a vida do rapazinho. Contudo, é interessante notar a preocupação de Eliseu com a família daquela mãe, que o procurou em situação desesperadora. Ele não perguntou se os negócios, a fazenda, os rebanhos ou qualquer outra coisa iam bem, porque, se a família vai bem, tudo o mais vai bem. E, quando a família vai mal, as outras coisas se tornam irrelevantes.

Na verdade, consideramos que há duas fontes pioneiras de alegria: Deus e a família. O homem sem Deus é nada, não lhe restando perspectiva e propósito, porquanto o Altíssimo é que confere verdadeiro sentido e satisfação à vida. E a vida abundante que Jesus Cristo concede somente pode ser desfrutada em toda a sua potencialidade quando há um compartilhar de múltiplos sonhos, realizações e prazer, e também de aflições, nalgumas vezes, entre pessoas que compõem uma família, segundo o padrão bíblico, de lealdade, fidelidade, pureza e amor.

E a sua família, vai bem? Todo o investimento – acima de tudo de ordem espiritual – na família retorna em forma de bênçãos sobre a vida de todos os seus integrantes, cônjuges e filhos. O trabalho e o eventual, mas não prioritário, acúmulo de bens somente têm significado, se não trouxerem, de algum modo, prejuízo à própria família. Tudo de encantador e prazeroso aos próprios olhos deve ser sopesado antes de buscado, como anelo da alma, sob pena de sacrifício desnecessário às pessoas, a quem devemos amar.

Esforcemo-nos, pois, para entregar tempo de qualidade, a maior expressão de amor pela família.

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