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Texto do Bispo Mário Porto do Jornal Pequeno do dia 26/06/2022

POR QUE ESTAMOS TÃO SAUDOSISTAS ?

Um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, Tim Widschut, definiu a nostalgia como uma “resposta imunológica pscicológica”. Em entrevista à revista Scientific American, ele afirmou que o sentimento aparece quando experimentamos dificuldades e funciona como um mecanismo de defesa.

O saudosista é aquele que quer viver do passado, enquanto o nostálgico, faz do passado, inspiração para vida.

Dizem muitos, que o que passou, passou e não volta mais !
Quem criou está famosa máxima popular com certeza não sabia o que era estar submerso num estado nostálgico.
Nostalgia é ver o passado sem poder toca-lo, é o sentimento que invade todas as pessoas que já viveram momentos muito especiais e felizes.
O principal aspecto do saudosismo é o sentimento da saudade.
Nostalgia não se resume somente na saudade das pessoas, mas também na saudade dos lugares que um dia moramos, frequentamos e dos bons momentos que foram passados ao lado de pessoas que sentimos falta. Rubinho de Souza.

O rei Salomão escreveu:

“Nunca diga: Por que foram os dias passados melhores do que estes ?…Eclesiastes 7.10

A vida não é tão lógica quanto gostaríamos que fosse e por esse motivo os acertos, os sucessos e as vitórias de ontem não garantem os mesmos resultados hoje; da mesma forma que os erros, as derrotas e as falhas passadas não são uma sentença de repetição no agora ou no futuro, contanto que tenhamos aprendido suas lições; e isso é excelente ! Desde que consigamos compreender como tudo funciona. Nossas falhas devem nos ensinar e nossos acertos devem nos deixar vigilantes.

Ao visitar seu passado, faça de maneira coerente que seja produtiva e construtiva. Ao voltar ao seu passado navegue por momentos alegres de modo a extrair inspiração para as batalhas do cotidiano e para ser gratos a Deus pelas experiências vividas especialmente por quem tanto amamos.
Então vamos “rememorar” o que foi bom é positivo em nossas vidas e singularizar cada segundo do nosso PRESENTE. Vivendo assim teremos um futuro promissor e saudável.

Indesistivelmente,

Mário Porto,

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