Palavras que ferem, palavras que curam

Mary Anne Aragão Pachêco
Escritora Cristã – São Luís – MA – Instagram: @maryannearagao

Tudo que chega na nossa vida, na grande maioria das vezes, procedem das palavras que proferimos. Toda palavra que sai da nossa boca tem um forte poder e depois delas serem lançadas, podem ter uma força destruidora, como podemos ver em Provérbios 18: 20-21, que nos fala: “
Do fruto da boca o coração se farta; a língua faz todo o corpo
responsável pelas consequências de suas palavras!
A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que a usam
habilmente serão recompensados”. O apóstolo Paulo em sua Carta aos Efésios 4: 29, também nos alerta para que
“Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e
benfazeja aos que ouvem”.
Observa-se, portanto, que as palavras que proferimos tem grande poder, tanto de edificar, como também de atrair
coisas negativas para a nossa vida,
por essa razão, temos que pensar na força e nas dimensões que as nossas palavras
podem tomar. Daí a necessidade de pensarmos bem antes de falar a respeito das pessoas. Os pais, por exemplo, são
as principais autoridades na vida de seus filhos e, portanto, precisam ter muito cuidado com o que falam para não
causar males e destruição na vida das crianças.
Precisamos tomar muito cuidado com o que sai da nossa boca para que nos tornemos canal de bençãos para as pessoas, não podemos continuar jogando palavras de maldições para aqueles com os quais convivemos, principalmente para nossos filhos e cônjuges. Palavras como “você é um imprestável”; “você não faz nada direito”;
“eu vivo encrencado”; “meu filho não tem jeito”,
que você morra”, “vá para o inferno”
sejam atraídas para nossa vida e para a vida daqueles que nos rodeiam.
“Você nunca vai ser nada na vida”; “você é uma tragédia”; “quero
… São palavras que precisam riscadas do nosso vocabulário, para que bençãos
Precisamos ter mais cuidado antes de falar sobre qualquer assunto, muitas vezes parece algo impossível, principalmente em momentos de fúria, quando algo nos aborrece. Muitas vezes falamos demais e logo depois nos arrependemos, pois fazemos comentários infelizes e não tomamos consciência dos sentimentos e consequências que essas palavras podem gerar na vida do outro.
Felizmente, por outro lado, existem pessoas que têm o poder de curar através daquilo que sai de suas bocas, seja ao
bendizer alguém, ao aconselhar, ou apenas dizendo coisas boas. Isso acontece porque “a língua, quando bem usada,
estimula e causa efeitos, principalmente se alicerçada na Palavra de Deus” (Provérbios 15:23).
Proponho o desafio de que você, durante uma semana, faça o exercício de ouvir mais, prestar mais atenção no que o outro diz, ou seja, primeiro ser um bom ouvinte, e logo em seguida, ter mais cuidado ao falar, principalmente com aquelas pessoas que podem facilmente te tirar do sério. Que o Senhor nos dê graça e nos ensine a comunicar com nosso próximo segundo o Seu coração e os princípios da Sua Palavra.