CONSOLO NA SOBERANIA DE DEUS POR LIVRAMENTO E SALVAÇÃO – PARTE 1
(Is. 40: 1,2)

O texto inicia nos informando que o profeta Isaías recebe, da parte do Senhor, a ordem de trazer consolo ao povo de Deus: “Consolai , consolai o meu povo, diz o vosso Deus” (v. 1).  A repetição da palavra “consolai” é um recurso da língua hebraica para dar ênfase ao que se está dizendo. Nesse caso a ênfase é de que o povo deveria ser consolado em razão de ser o povo com o qual Deus havia firmado uma aliança eterna. O que é confirmado pelo verso 2, o qual pode ser dividido em 4 partes:
1- “Falai ao coração de Jerusalém “(v. 2a). A ideia é de que Deus fala ao Seu povo, como um homem fala ao coração da mulher amada.
2- “Bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia” (v. 2b). No contexto histórico imediato essa palavra se refere ao fim do cativeiro babilônico (Is. 43: 14).
Poderíamos aplicar essa palavra à nossa vida entendendo que, assim como Deus põe fim ao cativeiro babilônico, hoje Deus também pode colocar um fim em qualquer coisa que porventura esteja nos aprisionando.
3- “Que a sua iniquidade está perdoada” , ou seja, “que o preço pelos nossos pecados foi pago.
4- “Que já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados “ (v. 2d). Essa é uma expressão para dizer que a sentença estava plenamente, totalmente, cabalmente cumprida . E a expressão “mãos do Senhor” , literalmente significa “mãos como as mãos de uma pessoa (“yadh”).  Metaforicamente, porém, significa “poder”, “autoridade” , ou, “direito de posse.” E é exatamente isso que essa palavra significa nesse texto.
Pedro vai dizer em sua primeira carta que nós somos “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE DEUS, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” ( I Pedro 2: 9).  Pare e pense nisso! (Pastor Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz. Escravo alforriado, mas escravo).