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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do Jornal Pequeno do dia 04/04/2021

CRISTO, PÁSCOA, CORDEIRO
“…Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Corintios 5:7b)
Não poderíamos compreender o significado da “Páscoa”,  sem conhecer sobre a origem desta celebração. A Páscoa iniciou nos tempos do êxodo dos hebreus, saindo da escravidão do Egito aonde a família de Israel permaneceu por 430 anos (Exôdo 12.40), tornou-se um povo numeroso e bem-vindo até a morte de José do Egito quando  outro faraó assumiu e tirou-lhes todos os privilégios, como a adoração ao Deus de Abraão, e passaram a viver em regime de escravidão e sendo perseguidos e obrigados  a servir  ao faraó, e fazer adoração aos seus deuses, sem a liberdade de adoração a Deus, e escravos, o povo padecia. O  Deus Todo Poderoso, ouviu o gemido do seu povo (Êxodo 6.5) que providenciou o seu livramento.
O Senhor Deus ordenou a Páscoa (pesah), que significa o ritual com sangue derramado de um cordeiro pascal, estabelecendo a partir de então, como memorial e estatuto perpétuo o sacrifício da páscoa do Senhor, para todas as gerações. Portanto, a primeira páscoa aconteceu no contexto da escravidão dos hebreus no Egito. Atualmente o Pessach é uma festa dos judeus comemorada em obediência à ordem de Javé.
Deus conhece o sofrimento, tristeza, desassossego, angústia, desesperança, de todas as pessoas, e,  antes que possamos clamar por socorro, Ele mesmo providenciou o  livramento para os angustiados de espírito. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu Filho para que todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna. (João 3.16)
Nós, cristãos, celebramos a Cristo, que é a nossa páscoa (libertação) e, também, o sacrifício (o Cordeiro)  que nos resgata e  liberta da escravidão do pecado. Porém, a liberdade tem um preço. Mas Deus providenciou  o pagamento, enviando o Cordeiro, o Seu Filho, que tira  o pecado do mundo (João 1.29), este, foi sacrificado como  pagamento pelas nossas iniqüidades com  sangue derramado na rude cruz.  “- Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:7).
Estamos vivendo tempos de opressão no mundo inteiro. Opressão como nunca vista. Liberdades  de ir e vir impedidas por articuladores do mal, opressão social que impede, com violência, o trabalhador de  trabalhar pelo sustento de sua família, opressão psicológica vinda dos meios de comunicação que preferem  contar sobre números altos dos que morreram na pandemia, opressão econômica, financeira  que resultam em maiores taxas de  desemprego, opressão sobre todos os profissionais da saúde, do comércio da indústria, do agronegócio, opressão, opressão, opressão. O povo sofre por causa da imposição de homens iníquos que travestidos em cargos de autoridade, afligem de forma impiedosa e covarde o cidadão de bem.  Então, a quem recorrer?
Talvez você tenha uma expectativa de que toda tribulação irá passar, ou, não tenha nenhuma expectativa quanto a melhora, mas teme que as coisas só irão de mal a pior. Talvez você espere que a solução venha com  mudanças políticas, econômicas e sociais. O certo é que a salvação não vem de homens, mas de Deus. A Bíblia diz que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente. (II Corintios 4.17)
Nesse momento de turbulência e sofrimento, a igreja se faz presente para dizer em alto e bom som que Cristo  é a nossa “Pascoa” (I Corintios 5.7). Nele passamos da escravidão para a liberdade, do desespero para a maravilhosa esperança ,  da morte para a vida eterna. Jesus é a libertação e  Salvação de todo aquele que crê em  seu nome. Tudo no mundo passa,e assim as aflições, mas, as Palavras do Senhor não hão de passar (Mateus 24:35)
Muitos vem sofrendo enfermidades, inúmeras vítimas na pandemia, você pode estar passando pela experiência da dor e sofrimento por perder nesses dias maus um ente querido. Particularmente, nossa família sofre a dor da saudade pela partida de  minha irmã Solange ocorrida no ano passado, e,  agora, dia 31 de março,  minha estimada cunhada, Márcia foi para os braços do Pai. Mas, pela fé, eu creio, naquele que diz: Eu sou a Ressurreição e a Vida, e  quem crer em mim, ainda que morra viverá.(João 11.25).
Deixo aqui minha homenagem póstuma a minha irmã Solange Moutinho e querida cunhada, Márcia Adriana. A morte em Cristo, é apenas o começo da eternidade.
“- E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. – E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.”( Ap. 21:3-4).  Creia nessa promessa do Senhor para os seus amados.
Louvado seja Cristo, o Cordeiro de Deus, nossa Páscoa. Amém!
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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