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Texto do Pr. Carvaho, publicado na PG do JP do dia 12/07/2020

ORAÇÃO DO PAI NOSSO – PARTE 4
No avanço da oração do Pai Nosso Jesus agora introduz, depois do pão nosso de cada dia, o perdão como o segundo pedido pessoal – “… e perdoa-nos as nossas dívidas… “. O perdão é algo tão significante que é essencial à vida das pessoas, talvez não seja exagero dizer que sem perdão é impossível viver, pois as ofensas, calunias, comentários maldosos, difamação, injurias e tudo quanto vem de encontro a envilecer nossa vida, está espalhado no proceder de muitos assim como o vento está presente na terra, sopra para todos os lados, então se não nos dispormos a perdoar, certamente seremos tomados por ventos violentos de destruição. Como diz John Stott: “O perdão é tão indispensável à vida e à saúde da alma como o alimento para o corpo.” Jesus nos ensina que devemos suplicar pelo perdão das nossas dívidas. Ele compara o pecado a uma dívida e isso se dá pelo fato de toda a dívida ter um credor e certamente vai ser cobrada, e nesse sentido, o pecado merece castigo… O raciocínio se dá na forma comparativa de que quando Deus perdoa o pecado, a penalidade está cancelada e assim não há mais acusação contra nós. Mas Jesus continua o arremate nesse ponto introduzindo uma condicional: “… assim como nós temos perdoados nossos devedores.” Precisamos entender que uma coisa não leva a outra automaticamente, ou seja, se perdoei, então vou ser perdoado, não é um corolário por si só, antes vem o arrependimento – Deus sempre perdoa quando se depara com um coração arrependido, portanto, podemos dizer que uma das principais evidências de arrependimento certamente é um coração perdoador. Uma pergunta podemos fazer a nós mesmo a fim de abrir nossos olhos: qual o tamanho da nossa ofensa contra Deus? A nossa miserabilidade se torna monstruosa pelo tamanho da ofensa com nossos pecados e dívidas diante do Deus Santo, e dessa forma, comparativamente as injurias e tudo quanto já foi supra citado, parecem muitíssimos insignificantes. Esse exagero que costumamos dar as ofensas dos outros nos leva a crê que as nossas ofensas diante de Deus são diminutas, ou até mesmo inexistentes, tamanha é nossa soberba de que somos melhores que os outros. Jesus deixa evidente e explicito a necessidade de perdoarmos as pessoas para que também sejamos perdoados pelo Pai… Nos versículos seguintes, 14 e 15, sem esquecermos do que é corrente em toda a Palavra de Deus, antes devemos ter um coração arrependido o que é condição primeira: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” Tenhamos sempre um coração declinado para o arrependimento e para o perdão e que Deus tenha misericórdia de nós!
Um Bom Dia a todos repleto de perdão.
Pr. Raimundo de Carvalho Noronha Araújo Segunda Igreja Batista No conjunto SACI Teresina-PI

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