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Confrontos internos geram crise na Líbia

General que já comanda parte do país dá início a ofensiva para tomar o controle da capital, Trípoli

Rua da capital da Líbia, Trípoli, que está sendo atacada pelo general Hafter

Rua da capital da Líbia, Trípoli, que está sendo atacada pelo general Hafter

Desde o começo deste mês, a Líbia está em uma profunda crise. O poderoso general Hafter começou uma ofensiva com objetivo de tomar o controle da capital, Trípoli. Como todos, os cristãos também enfrentam dificuldades por causa do conflito. Uma de nossas fontes em Trípoli contou: “Nós estamos bem, mas as pessoas estão com medo”. Outro cristão da capital disse: “As pessoas estão bem, mas a guerra é terrível”. Um cristão mencionou que teme a escassez: “O combustível não está realmente disponível. Estamos com medo que as mercadorias acabem rapidamente”. Já na cidade de Bengasi, onde o general Hafter está no controle há um longo tempo, “tudo está calmo”, um de nossos contatos na cidade disse.

A situação na Líbia é muito instável desde que o chamado Exército Nacional Líbio, sob o comando do general Hafter começou, há cerca de duas semanas, uma ofensiva para “libertar” Trípoli. Isso levou a um conflito pesado nos arredores da capital. Hafter, que já controla grandes partes da Líbia, incluindo o leste da cidade de Bengasi, surpreendeu a todos dentro e fora do país com suas tropas próximas a Trípoli.

A comunidade internacional foi chamada para retenção e expressou grande preocupação. Pesados confrontos armados e ataques de artilharia em áreas residenciais em Ain Zara e Khallat al-Forjan têm resultado em um aumento nos números de desalojados dentro e em torno da capital. De acordo com agências de notícias, milhares de pessoas estão desabrigadas.

Na Líbia, há cerca de 150 cristãos locais. Neste rigoroso país islâmico, conversões do islamismo para o cristianismo não são aceitas. Os convertidos geralmente são cristãos secretos. Há igrejas na Líbia, mas elas são apenas para cristãos estrangeiros que trabalham no país. Há egípcios e cristãos subsaarianos no país e apenas esses grupos têm permissão para se reunir em suas próprias igrejas.

FONTE/ PORTAS ABERTAS

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