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Paquistão Está Em Lista De Infratores De Liberdade Religiosa

PAQUISTÃO ESTÁ EM LISTA DE INFRATORES DE LIBERDADE RELIGIOSA

Lista realizada por Departamento de Estado norte-americano reúne dez países que violam esse ponto
Paquistão está em lista de infratores de liberdade religiosa Falta de liberdade religiosa no Paquistão é perceptível por meio da lei de blasfêmia

O secretário de estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou em uma declaração para a imprensa na última semana que o Paquistão está entre os dez países que aparecem na última lista do Departamento de Estado, Countries of Particular Concern (CPC), quanto a violações de liberdade religiosa. China, Eritreia, Irã, Mianmar, Coreia do Norte, Paquistão, Sudão, Arábia Saudita, Tajiquistão e Turcomenistão são acusados de “ter admitido ou tolerado continuamente flagrantes de violações de liberdade religiosa”.

“Preservação da liberdade religiosa é vital para garantir a paz, estabilidade e prosperidade. Essas denominações visam melhorar a vida dos indivíduos e ampliar o sucesso das sociedades”, disse Pompeo. Uma das razões do Paquistão ser adicionado à lista deste ano foi o significante impacto das leis de blasfêmia do país, de acordo com o embaixador americano para liberdade religiosa internacional, Sam Brownback, durante uma coletiva de imprensa. “Da população mundial que está presa por blasfêmia, metade está em prisões paquistanesas, incluindo Asia Bibi, que recentemente foi solta e agora espera por um novo interrogatório pela Suprema Corte do Paquistão”, disse. Ele acrescentou ainda que houveram “sinais de encorajamento na forma com que eles lidaram com alguns protestos recentes contra as leis de blasfêmia. Nós continuamos observando com muita atenção o que está acontecendo com a Asia Bibi”.

Aasiya Noreen, uma mulher cristã paquistanesa, comumente conhecida como Asia Bibi, foi absolvida da acusação de blasfêmia, punida com pena de morte, pela Suprema Corte do país, em outubro. O Paquistão ser listado como CPC coloca o país sob o risco de potenciais sanções sob a Lei de Liberdade Religiosa Internacional, mas Brownback disse que os Estados Unidos renunciaram as sanções.

O ministro de relações exteriores do Paquistão em uma coletiva de imprensa chamou a entrada na “lista negra” dos Estados Unidos de “unilateral e motivada politicamente” e disse que não precisam ser ensinados a “como proteger os diretos das minorias”. Em sua declaração disse ainda que o Paquistão é “uma sociedade multirreligiosa e pluralista, onde pessoas de diversas fés e denominações vivem juntas. Eles garantem igualdade de tratamento das minorias e se comprometem com os direitos humanos sem nenhuma discriminação, por ser um princípio fundamental da Constituição do Paquistão”.

Fonte / Portas Abertas

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