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Eugênia de Azevedo Neves celebra o sucesso de seu livro “Nas fissuras do tempo”

Eugênia de Azevedo Neves é autora da obra que figura em primeiro lugar na lista dos livros mais vendidos na Amei


A escritora Eugênia de Azevedo Neves lançou em São Luís, no mês passado, um livro de poesias, intitulado “Nas fissuras do tempo”, que logo se transformou em grande sucesso literário.
A obra figura em primeiro lugar na lista dos 10 livros mais vendidos, no mês de janeiro, na Livraria e Espaço Cultural Amei, que funciona no São Luís Shopping.
Filha da integridade de José Bento Nogueira Neves e do colo amoroso de Maria Thereza de Azevedo Neves, com quem sempre compartilhou a paixão pela literatura, Eugênia de Azevedo Neves nasceu na cidade de Codó, em 19 de janeiro de 1966, vindo morar logo depois em São Luís.
“Voltei àquela cidade após 45 anos, época em que conheci o famoso “chão dos terreiros de macumba”, a uma temperatura maior que a minha idade de então”, afirma Eugênia, lembrando que desde cedo participou do mundo das letras e das artes, ao ouvir poemas e encenar peças de teatro em datas festivas em sua própria casa, e ler diversos gêneros literários, todos comumente comentados em família.
Em janeiro deste ano, Eugênia de Azevedo Neves publicou em São Luís, na livraria Amei, o livro “Nas fissuras do tempo”, escolhendo o dia do seu aniversário para o lançamento, quando foi imensamente prestigiada por seus amigos em um emocionante gesto de carinho e querer bem:
“Ali estavam pessoas do meu caminho, da minha história, enlaçadas pela amizade e não perdidas no tempo. E no tempo acompanhei vidas, feridas que se impuseram, gritos dilacerantes, fúrias sem som. Vi cruzes, suor e lágrimas, não necessariamente minhas, mas que assim se fizeram em meus poemas”.
Sobre o conteúdo e o lançamento do seu livro, Eugênia de Azevedo Neves escreveu este comentário: “São minhas essas dores, falam de mim, do que percorri e assisti e, principalmente, falam do que desconheço, mas que estranhamente senti sem perceber, pois, meu caminho, assim todos falam e assim me percebo, sempre foi o do riso. E, especialmente, do amor incomensurável que a todo tempo recebi, sobre o qual falo como se fosse canção que nos embala, nos adormece, mas, sendo conjugado no imperfeito, assim o encontramos de passagem pelo mundo.
E por entre essa brecha de amor, abençoada sempre existi, vivenciando intensas paixões, como os livros que me fascinam nos textos de Gabriel Garcia Marques, Mario Vargas Llosa, Isabel Allende, Machado de Assis, Aluísio Azevedo, e maravilhosamente me angustiam, como as belas falas de Hilda Hilst, que me despertaram para a poesia, em cuja pretensão terminei por rabiscar meu livro tão bem recebido e comentado por Arlete Machado, no brilho de sua pena, por Américo Azevedo Neto, ao dizer luminosamente “amém”, e por Benedito Buzar, em seu notável e incansável viés jornalístico. Agradeço e sigo “feliz, por isso”, segundo minhas próprias linhas, “em um descompasso pertinente”, segundo a escritora Maria Thereza de Azevedo Neves”.

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